
A especulação do ministro da Economia Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro quanto a uma possível criação de um novo imposto sobre transações financeiras digitais ganhou nesta quinta-feira (19) um explícito adversário. Trata-se do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. [1]
Em declaração à imprensa, Maia afirmou que a Câmara não aceitaria o projeto, caso o governo efetivamente tentasse implementá-lo. “A resposta da Câmara vai ser não para imposto sobre movimentação financeira com o nome que você queira dar. Você pode dar o nome que você quiser”, afirmou objetivamente.
O presidente da Câmara comentou especificamente a declaração de Paulo Guedes de que haveria espaço para esse tributo: “Estamos convencidos de que não. Eu disse para ele na reunião ontem que não tem espaço para isso”, resumiu. Maia afirmou que está em estudo a possibilidade de alternativas para desonerar a folha de pagamento das empresas para não ter que adotar esse caminho.
Na manhã desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que a antiga CPMF é um imposto “que está demonizado”. No entanto, deixou uma brecha no ar ao acrescentar que “todas as cartas estão na mesa”. [2]
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