
O presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu vetar nesta sexta-feira (27) 14 pontos da reforma da legislação eleitoral aprovada pelo Congresso. Na opinião da liderança do Partido Novo, João Amoêdo, porém, não foi suficiente: o presidente decidiu não vetar pontos graves da reforma.
Em seu Twitter, Amoêdo publicou uma série de críticas ao conteúdo poupado. Em primeiro lugar, ele afirmou que o presidente “deveria ter segurado o veto até sexta-feira que vem, quando vence o prazo para que alterações na legislação tenham validade na eleição de 2020”. Além disso, deveria ter vetado o ponto que autoriza “o pagamento de advogados e contadores por terceiros, sem passar pelo caixa oficial das campanhas”.
Apesar da boa notícia do veto do presidente ao trecho que abre brecha para o aumento do Fundo Eleitoral, poderia ser melhor
O presidente deveria ter segurado o veto até sexta-feira que vem, quando vence o prazo para que alterações na legislação tenham validade na eleição de 2020
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 27 de setembro de 2019
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De acordo com Amoêdo, não vetar esse ponto, “que é considerado hoje caixa dois”, caracteriza “uma derrota para a transparência que a população quer na política”. Ele lamentou também o fato de Bolsonaro não ter vetado o ponto que permite o uso do fundo partidário para pagamento de advogados para processos envolvendo candidatos, independentemente de eles terem sido eleito ou não. “Ou seja, o candidato comete uma irregularidade e a população paga a conta”, lamentou.
Infelizmente o presidente não vetou um ponto grave na lei dos partidos, que é considerado hoje caixa dois: o pagamento de advogados e contadores por terceiros, sem passar pelo caixa oficial das campanhas.
Uma derrota para a transparência que a população quer na política.
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 27 de setembro de 2019
Outra notícia ruim é a manutenção, por parte do presidente, do ponto que permite o uso do fundo partidário para pagamento de advogados para processos envolvendo candidatos, eleitos ou não.
Ou seja, o candidato comete uma irregularidade e a população paga a conta dos advogados.
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 27 de setembro de 2019
Amoêdo resumiu seu descontentamento lembrando que o NOVO defendia o veto total porque “a lei não atendia, e ainda não atende, aos interesses do cidadão, e sim de partidos e políticos”.
O presidente Bolsonaro fez alguns vetos à lei dos partidos, mas deixou trechos muito ruins no projeto.
O NOVO defendia o veto completo ao projeto por parte do presidente.
A lei não atendia, e ainda não atende, aos interesses do cidadão, e sim de partidos e políticos.
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 28 de setembro de 2019
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