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Vereador do NOVO diz que não concorda com ‘fritura pública’ contra Ricardo Salles

Vereador do Rio de Janeiro, Leandro Lyra disse que 'não concorda com a fritura pública que estão promovendo contra o ministro' e que 'há muitos interesses em jogo', sem entrar em maiores detalhes
Leandro Lyra (Foto: Reprodução / Jornal O Globo)

Cada vez mais isolado dentro do NOVO – suas publicações, por exemplo, não são mais compartilhadas pelas redes da legenda e o próprio mandato não adota mais o laranja característico do partido -, o vereador Leandro Lyra, do Rio de Janeiro, criticou nesta sexta-feira (23) o que chamou de “fritura pública” contra o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A fala vem um dia depois de a legenda soltar uma nota em referência a filiados que assumem cargos públicos relevantes sem autorização do partido, uma referência clara a Salles, que foi candidato em 2018 pela legenda. O ministro está no centro da polêmica ambiental contra o governo do presidente Bolsonaro.

“Sendo mandatário do Partido Novo e falando exclusivamente em meu nome, deixo claro que não concordo com a fritura pública que estão promovendo contra o Ministro Ricardo Salles, que faz um trabalho sério a frente do meio ambiente. Há muitos interesses em jogo”, escreveu Lyra, enigmático, nas redes sociais. [1]

Leandro Lyra decidiu também comentar nas redes sobre a postura agressiva do presidente francês, Emmanuel Macron, contra a Amazônia. Utilizando a hashtag #MacronLies (“Macron Mente”), que na tarde desta sexta-feira (23) figurou entre os quatro assuntos mais falados do mundo no Twitter, o vereador especulou sobre interesses ocultos do francês ao criticar a preservação ambiental brasileira.

“Calma lá. Quer dizer que o acordo UE-Mercosul faz com que os franceses tenham que disputar mercado com o nosso agronegócio? E daí, repentinamente, o Presidente da França acusa o Brasil de crimes ambientais para melar o acordo. Explicar melhor isso aí, Emmanuel Macron”, escreveu o primeiro político eleito pelo Partido Novo no estado. [2]

O relacionamento de Leandro Lyra com o NOVO se deteriorou após o parlamentar, eleito em 2016, ter manifestado o desejo de se candidatar novamente em 2018. Mesmo aprovado no processo seletivo, o partido não aceitou a candidatura – que, ao fim, só foi autorizada por decisão da Justiça. Lyra acabou sendo o segundo mais votado da nominata, perdendo apenas para Paulo Ganime, que foi o único deputado federal eleito pelo partido no Rio.

Macron serve água a Bolsonaro em eocntro do G20, na Suíça, ocorrido em março (Foto: Frederico Mellado/ARG/Flickr)

Contexto Internacional

Na tarde desta quinta-feira (22), o presidente da França, Emmanuel Macron, publicou nas redes sociais uma mensagem crítica às supostas queimadas brasileiras. Usou, no entanto, uma fotografia de 2003 como se fosse atual – o que suscitou críticas.

“Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica – que produz 20% do oxigênio do nosso planeta – está pegando fogo. Essa é uma crise internacional. Membros do encontro do G7, vamos discutir essa emergência como prioridade em dois dias”, escreveu o francês. A informação de que a Amazônia produz 1/5 do oxigênio da Terra também é cientificamente falsa. [3]

O presidente Jair Bolsonaro criticou duramente a mensagem do francês. Afirmou que ele busca “instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais” e que a sugestão de Macron de que os assuntos “sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”. [4]

+ Livres afirma que pressão internacional contra Bolsonaro sobre Amazônia vai lembrá-lo que ‘campanha já acabou’

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