Coordenador nacional do Movimento Brasil Livre e principal estrategista do grupo, Renan Santos compartilhou nesta segunda-feira (22) uma análise crítica sobre a movimentação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de renovar o partido com quadros como Joice Hasselmann (PSL/SP), Alexandre Frota (PSL/SP) e Tabata Amaral (PSDB/SP). Os três já foram alvos de menções positivas do tucano sobre a possibilidade de juntarem-se à legenda no futuro. [1]
Para Santos, o “novo PSDB” que Doria quer construir ao cortejar esses nomes pode ser “ainda pior que o velho”. O governador de São Paulo estaria buscando apenas figuras que sejam capazes de “gerar mídia – e votos – no menor espaço de tempo possível” para seu projeto eleitoral de 2022: ser candidato a presidente.
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“[Doria] imagina – com alguma razão – que irá tirar o partido do marasmo em que se encontra: ninguém fala deles, e quando falam, não é bom. […] Para ele, o ‘novo PSDB’ é um projeto eleitoral, não um projeto de partido. Não irá fazer sentido ao longo do processo, mas quem se importa?”, ironizou.
No artigo divulgado no site MBL News, Santos aproveitou o assunto para também criticar de forma veemente os três desafetos do MBL. Sobre Tabata, por exemplo, afirmou que “representaria um retrocesso corporativista numa bancada [do PSDB] mais inclinada a uma agenda liberal”.
Quando mencionou Frota – que entrou em litígio com o MBL por causa do registro da marca do movimento -, Renan afirmou que o parlamentar “está lá pelo business [negócio]”. E sobre Joice, rotulou-a como alguém que “se coloca como ‘séria’ e ‘fazedora'” e “mesclando a histeria bolsonarista com ares de negociadora”, mas que pode acabar sozinha. Recentemente, Joice e Kim Kataguiri (DEM/SP), do MBL, chegaram a trocar farpas no Twitter.
Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
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