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Retrocesso: Bolsonaro volta atrás e retira liberdade de posse de fuzil na cidade

Nova medida edita artigos do decreto do dia 7 de maio, que flexibilizou as condições para o porte de armas de fogo no país; novo decreto proíbe ainda a utilização do calibre 5,56mm para civis
Jair Bolsonaro segura fuzil em feira de armas no Rio, em 2018 (Foto: Reprodução/Facebook)

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Jair Bolsonaro segura fuzil em feira de armas no Rio, em 2018 (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quarta-feira (22) mudanças no decreto que flexibilizou o porte de armas. Dentre as novidades trazidas no texto, está a especificação de que fica proibido o porte de carabinas, espingardas e fuzis por civis em áreas urbanas e com munições de calibre 5,56mm – a mais utilizada em combates com rifles de assaltos.

Agora, obedecidos os critérios delimitados anteriormente, os civis poderão apenas portar armas como “pistolas, revólveres e garruchas”, onde tecnicamente há possibilidade de disparo com apenas uma mão. A medida, porém, ainda é controversa. Segundo Bene Barbosa, especialista em segurança, o decreto não deixa clara a proibição de armas longas, dependendo do calibre. [1][2][3]

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Sobre o porte de armas em propriedades rurais, porém, a utilização de fuzis e carabinas ainda segue mais flexível – mas para apenas aqueles que possuem “a posse justa da propriedade e se dedicam à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial”.

Ao usar o termo “justa posse”, o decreto passa a deixar claro que as armas não poderão ser utilizadas por invasores de propriedades.

Para Bene Barbosa, o novo decreto “é, ao final das contas, bastante positivo”. Nas redes sociais, o ativista armamentista afirmou que “manteve o espírito de ampliação ao direito de defesa, dirimiu dúvidas e preencheu lacunas”, apesar de manter a restrição ao calibre 5,56mm.


Editado no dia 24/05 às 12h18: o Boletim da Liberdade publicou, originalmente, que o presidente Jair Bolsonaro havia recuado na posição de dar o porte de fuzil ao cidadão. Contudo, como alertou Bene Barbosa nas redes sociais, o debate – e a polêmica – em torno desse ponto sempre girou em torno da posse desse tipo de armamento. Como o mesmo decreto que tratava da flexibilização do porte tratou das munições e armas que seriam permitidas, nossa equipe acabou sendo induzida ao engano – razão pela qual pedimos desculpas aos leitores.

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