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Presidente do PSDB paulista diz que legenda será ‘contundentemente liberal’

O novo presidente do PSDB de São Paulo foi escolhido por João Doria e defendeu o legado de privatizações do partido; grupo liberal de jovens tucanos comentou as declarações dele ao Boletim
Marco Vinholi discursando em reunião de secretários de Doria (Foto: Reprodução / Facebook)

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Marco Vinholi discursando em reunião de secretários de Doria (Foto: Reprodução / Facebook)

Os planos do governador de São Paulo, João Doria, de redefinir a identidade de seu partido, o histórico Partido da Social Democracia Brasileira, estão avançando – pelo menos em seu estado. Neste sábado (04), o novo presidente do PSDB paulista foi escolhido. Ele é pupilo de Doria e defende um PSDB “contundentemente liberal” na economia.

Marco Vinholi, de 34 anos, é Secretário de Desenvolvimento Regional e filho do ex-prefeito de Catanduva, Geraldo Vinholi. Ele disse ao Estadão que até o nome do partido e a adoção de um “posicionamento mais firme de centro” estão em discussão, mas é certo que “o partido será mais liberal”. [1]

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“O PSDB é um partido liberal na economia. Foi assim na prática. O PSDB é o partido das privatizações no Brasil e esse liberalismo econômico está ficando mais contundente e latente nesse novo PSDB”, garantiu Vinholi. O novo presidente do PSDB paulista criticou a atuação tucana após o governo Fernando Henrique, em que os representantes da legenda teriam demonstrado receio de assumir o legado das privatizações. Ele também admitiu a ideia de uma fusão com o DEM e outros partidos de programas similares ao do PSDB.

A posição da Frente Liberal Tucana

A seção carioca da Frente Liberal Tucana, grupo de jovens que defendem que o PSDB abrace o liberalismo, comentou ao Boletim como enxerga a viabilidade do discurso de Vinholi: “Historicamente, somos o partido das reformas liberais, da administração responsável, do plano real e defensores do parlamentarismo. O que estamos fazendo agora é finalmente admitir isso, abandonando a vergonha que muitos integrantes tinham em admitir”.

A Frente reconheceu que o partido passou por uma grave crise de identidade, em boa medida se envergonhando das causas defendidas anteriormente, o que determinou a perda de quadros importantes como Gustavo Franco, David Zillberstein e Elena Landau. “A imensa perda intelectual que tivemos também se refletiu nas urnas, pois tais quadros participaram da ascensão de partidos e movimentos independentes, tais quais o Livres e o Partido Novo”, comentaram os integrantes.

Eles admitiram que os casos de corrupção e investigações contra membros do partido contribuíram para afastá-lo da sociedade e o objetivo agora deve ser uma “profunda reforma na legenda, vinda, sobretudo, da base da pirâmide”, através dos jovens, e a realização de uma autocrítica perante a sociedade. A Frente encerrou com um tom de otimismo: “acreditamos vir vindo no vento o cheiro de uma nova estação”.

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