O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quinta-feira (22) que indicará o professor Ricardo Vélez-Rodrigues como seu futuro Ministro da Educação. O nome foi elogiado por inúmeras lideranças do movimento liberal e conservador. [1]
Nascido em Bogotá, na Colômbia, Vélez é colaborador do Instituto Liberal do Rio de Janeiro, graduado em filosofia e já foi docente de diversas universidades. Entre elas, a Universidade Federal de Juiz de Fora, a Universidade Estadual de Londrina e a PUC-Rio.
O nome de Vélez-Rodrigues já havia sido sugerido por Olavo de Carvalho, principal intelectual e ideólogo no círculo de influência do presidente eleito, ainda antes do segundo turno. Na ocasião, Carvalho afirmou nas redes sociais que não teria interesse em assumir o posto. Após a vitória de Bolsonaro, Carvalho explicou estar disponível apenas em ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. [2]
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Autor de mais de 30 livros e tido como especialista em patrimonialismo na América Latina, Vélez se considera amigo de Olavo e já se osicionou, no passado, sobre o que pensa para a educação. Em seu blog, por exemplo, já denunciou “doutrinação de índole cientificista e esquistada na ideologia marxista”. [3]
Reações
Após a divulgação da escolha de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, em breve nota publicada em suas redes sociais, afirmou que a “a era da burrice obrigatória está acabando”. [4]
O economista e analista político Rodrigo Constantino, presidente do conselho deliberativo do Instituto Liberal, de onde Vélez é colunista, afirmou que trata-se de uma “excelente escolha”. [5]
Presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão também manifestou-se nas redes sociais e considerou a escolha do presidente Bolsonaro como “sensacional”. [6]
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Ex-presidente do Instituto Liberal, o advogado Bernardo Santoro considerou “um salto incrível de decência e qualidade” o Brasil, em poucos anos, deixar de ter Fernando Haddad como ministro para ter Ricardo Vélez. “Estão deixando a gente sonhar com um Brasil melhor”, escreveu. [7]
Secretário de assuntos internacionais do PSL, o analista político conservador Filipe G. Martins também saudou a escolha. “É o maior especialista em pensamento brasileiro no mundo. Será o responsável por restaurar a educação do nosso país. O Brasil volta a sorrir”, publicou nas redes sociais, ao lado da foto com o futuro ministro. [8]
Quem também manifestou-se nas redes sociais sobre a escolha foi o escritor Bruno Garschagen. Para ele, tratou-se de um “golaço” do presidente eleito, pois o novo ministro é um “grande intelectual”.
“Vélez-Rodrigues reúne as qualidades necessárias para realizar um excelente trabalho num Ministério pelo qual não tenho qualquer apreço”, afirmou Garschagen, que também é especialista do Instituto Mises. [9]
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