O candidato à presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo, concedeu na manhã desta quarta-feira (5) uma entrevista à Rádio CBN e ao portal de notícias da Globo, o G1, em São Paulo. O engenheiro tratou de vários assuntos e disse ser favorável à taxação de instituições religiosas. [1]
Ex-presidente do NOVO e principal liderança do partido, Amoêdo também voltou a criticar a utilização de palácios por parte do presidente da República, defendeu um regime de transição em uma eventual reforma da Previdência Social e comentou sobre como seria seu relacionamento com o Congresso Nacional se eleito.
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“Nós temos um Plano de Governo. Se eu tiver sido eleito, ele terá sido aprovado por mais de 50 milhões de pessoas. Nos primeiros dias de governo, eu vou sentar com o Congresso e dizer: esse é o programa aceito pela população. Vamos começar a implementá-lo?”, disse.
Amoêdo também afirmou que gostaria de se inspirar em uma prática parlamentarista no relacionamento com o Congresso:
“Uma das coisas que eu gostaria de fazer é toda segunda-feira ter uma reunião com o Congresso, aberta, como existem em outras democracias que funcionam com base no Parlamento, e ter algumas horas de apresentação do projeto para o Congresso e debate. Expondo isso. Sendo tudo transmitido de forma muito aberta para a população. […] Quero fazer de forma clara, transparente, objetiva, definindo prioridades, entendendo porque eles são contra, argumentando porque a gente é favorável e de forma democrática chegar a uma decisão”, explicou.
Pinga Fogo
Na parte final da entrevista, Amoêdo participou da sessão Pinga Fogo, onde deu respostas curtas para temas trazidos pelos entrevistadores. O candidato se mostrou favorável à adoção de crianças por parte casais homossexuais, contrário à legalização da maconha e das cotas.
Amoêdo também defendeu a cobrança das universidades públicas para estudantes que podem pagar por elas, favorável à taxação de igrejas e o fim do serviço militar obrigatório.
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