Flávio Rocha e João Doria próximos? Ao menos é o que disseram à Folha de S. Paulo no último dia 21 integrantes da equipe política do Partido Republicano Brasileiro (PRB), onde Rocha é cotado para disputar a presidência. Com um detalhe: a perspectiva não estaria sendo nem um pouco apreciada pelo tucano Geraldo Alckmin, agora ex-governador de São Paulo. [1]
O receio de Alckmin é de que Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo pelo PSDB e com seu apoio, ainda tenha pretensões de concorrer ao Planalto em 2018, mesmo depois de deixar o cargo por uma candidatura ao governo do estado. “O entorno do ex-governador paulista crê que Doria ainda sonhe em concorrer à Presidência, embora tenha assegurado publicamente que a hipótese é infundada e que deixou a prefeitura para disputar o governo de São Paulo”, diz a matéria.
A relação entre os dois vem desde a época em que a candidatura presidencial de Doria era algo bastante aventado, quando Rocha a defendia. Publicamente, os papeis não se inverteram, porque, como homem do PSDB, Doria afirma apoiar Alckmin; entretanto, ele teria “um pacto” com o dono da Riachuelo. Haveria ainda uma relação entre essa aproximação e a parceria em gestação entre o PRB de Rocha e o MDB do presidente Michel Temer, que estaria sendo viabilizada pelo bom relacionamento de Doria com o mandatário – ao contrário de Alckmin, que não dá sinais de que contará com o partido de Temer em sua chapa.
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O fator MBL
O detalhe interessante da matéria é que o Movimento Brasil Livre é mencionado como um dos elementos de conexão entre Doria e Rocha. A possível candidatura do ex-prefeito já contou com o entusiasmo do MBL, que teve mais recentemente importantes atritos com Doria.
“Sem Doria na corrida presidencial, o MBL declarou apoio a Rocha. Há alguns dias, Kim Kataguiri e Fernando Holiday, dirigentes do grupo, estiveram com Doria”, diz o texto. O Boletim consultou o MBL sobre o teor desse encontro, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
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