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Renova Brasil é criticado por dizer que “não aceita extremismos”

Fundo de financiamento de lideranças novas na política diz ao Estadão que faz seleção de candidatos não-extremistas, mas curiosamente inclui nomes do PSOL
(Foto: Reprodução / Diário do Poder)
(Foto: Reprodução / Diário do Poder)

O RenovaBR é um fundo criado por empresários para financiar o surgimento de novas lideranças políticas. O detalhe é que, segundo matéria do Estadão publicada no último dia 15, a seleção dos contemplados estaria excluindo candidatos considerados “extremistas” – seja lá o que considerem por isso.

Entre os idealizadores do fundo estão o empresário Eduardo Mufarej, o publicitário Nizan Guanaes, o economista Armínio Fraga e o apresentador e empresário Luciano Huck. A maioria dos selecionados está filiada a legendas menores como Rede, NOVO, PSL/Livres ou – surpreenda-se o leitor ou não – PSOL. A matéria diz ainda que os interessados responderam a um questionário posicionando-se sobre “valores morais”, e o nível de concordância com afirmações como “Os valores da família tradicional e da congregação religiosa são bases para uma sociedade saudável” definiriam quem seria “extremista” e quem não seria.

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Esse critério suscitou reações de influenciadores dos meios liberais e conservadores. Um deles o escritor e antropólogo Flavio Gordon, que escreveu artigo ironizando a “ideologia centrista” do Renova BR. O presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, também usou de sarcasmo: “Eu não serei candidato a nada, mas se eu fizesse o processo de seleção, vocês acham que eu seria considerado extremista? E o Rodrigo Saraiva Marinho, Marcel van Hattem, Paulo Eduardo Martins, Benedito Gomes Barbosa Jr., Salim Mattar, Rodrigo Constantino, Alexandre Borges, Gloria Alvarez, Ricardo Gomes, o que vocês acham? Seriam considerados extremistas?”.

O conhecido objetivista Roberto Rachewsky, articulista do Instituto Liberal, também questionou o critério: “O Brasil jamais irá mudar se não for através de medidas extremas. O problema não é alguém ser extremista. É preciso se saber que tipo de extremista o cara é e como ele chegou lá. Eu sou um extremista, um radical. Mas não sou um fanático intransigente. Não há nada mais perigoso do que ser moderado.” E concluiu: “RenovaBr, vamos ser extremistas radicais pela liberdade individual. Não há outra maneira para melhorar isso que temos aí. Imaginem, Thomas Jefferson, Galileu Galilei, Aristoteles, Thomas Sowell, Auberon Herbert ou Walt Whitman nunca receberiam um tostão desses caras que gostam de ficar no meio do caminho”.

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