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Subdesenvolvimento profissional

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Por João Tavares

O Brasil é o eterno país do futuro, com grandes riquezas naturais, tamanho continental e uma população até aqui mais jovem que a de países desenvolvidos. Há décadas fala-se do potencial do Brasil. Mas a pergunta é: o que impede o crescimento e o desenvolvimento dessa nação? As causas são muitas, afinal, como bem diz o economista Marcos Lisboa, “O Brasil não é pobre à toa. Isso aqui é trabalho de profissional!”. Fizemos um esforço imenso para sermos um país pobre. Mas tem algo que se sobressai em nossos esforços de sermos subdesenvolvidos: o ativismo ambiental.

O estado de Roraima, uns dos mais pobres do Brasil, é o único que não faz parte do Sistema Interligado Nacional de Energia, ficando à mercê de apagões consecutivos e fadado ao subdesenvolvimento. E o motivo disso? A linha de transmissão de energia passa pela Floresta Amazônica e por terras indígenas, algo rechaçado pelos ambientalistas. Melhor, então, deixar os roraimenses fadados ao subdesenvolvimento e sem segurança energética, pensam eles. 

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Caso semelhante vivemos neste momento na capital dos gaúchos, com um longo histórico de ativismo ambiental que atrasa o desenvolvimento da cidade. A polêmica da vez são as obras do Parque Harmonia, uma área de 25,6 hectares que até então estava praticamente sem vida, ganhando uma vez ao ano um leve suspiro com as movimentações dos acampamentos Farroupilha. Agora esse local – com localização privilegiada e clamores para que tivesse mais vida – começou a respirar, em decorrência de um investimento privado de R$ 286 milhões. 

Com isso, Porto Alegre alcança um novo patamar no mapa do turismo brasileiro, movimentando a economia e gerando milhares de empregos. Entretanto, no meio do caminho, veio mais uma vez a esquerda, travestida do habitual ativismo ambiental, querendo mais uma vez trancar o processo de melhorias para a cidade sob argumentos superficiais. 

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Como o nosso subdesenvolvimento é resultado do trabalho “profissional” de uma parcela pequena da população organizada que se articula para barrar algum progresso, cabe a nós, cidadãos comuns, lutar por um país e uma cidade mais prósperos, livres e ricos.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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