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TSE investiga se Bolsonaro pagou intérprete de libras com dinheiro público

Benedito Gonçalves, determina a investigação sobre a contratação da intérprete de libras que participava das lives de Bolsonaro
Foto: Reprodução

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O Tribunal Superior Eleitoral avançou em mais uma ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido do corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, determina a investigação sobre a contratação de Elizângela Castelo Branco, intérprete de libras que participava das lives de Bolsonaro.

O processo é de autoria do Partido Democrático Trabalhista (PDT), e acusa Bolsonaro de ter praticado abuso de poder político. O PDT questiona, ainda, o uso de bens públicos e de serviços custeados pelo Estado para transmitir um evento de cunho eleitora. Uma live promovida pelo então candidato à presidência, direto do Palácio da Alvorada, em 21 de setembro de 2022.

Investigação

Nesse sentido, Gonçalves determinou a tomada de depoimento de Elizângela. O objetivo é ter detalhes da participação da servidora nas transmissões e descobrir se ela recebeu dinheiro pelo trabalho. Segundo informações do UOL, o depoimento de Elizângela foi será às 9h30 da manhã do dia 13 de setembro, na sede do TSE.

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O TSE determinou o prazo de cinco dias para que a Casa Civil forneça dados sobre a contratação da profissional. Além de informar se houveram pagamentos pelos serviços prestados durante a live do dia em 21 de setembro. Gonçalves também ordenou a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do tribunal informar se existe algum registro de doação do PL ou de Bolsonaro à intérprete de libras na prestação de contas da sigla no ano passado.

Defesa

A defesa de Bolsonaro sustenta que a participação da intérprete na live foi voluntária. De acordo com o corregedor, esse tipo de informação precisa estar registrada nas contas da campanha. E afirmou que, “caso a prestação de serviços tenha se realizado de modo voluntário, tal como alegado pelos investigados, presume-se que a doação estimável em dinheiro tenha sido formalizada e registrada na prestação de contas de campanha de Jair Messias Bolsonaro ou do partido Liberal “.

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