O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho compareceu, nesta quinta-feira (31), na CPI das Pirâmides Financeiras, após duas tentativas sem êxito de convocá-lo. O jogador explicou que enviou e-mails para tentar marcar seu depoimento, mas não recebeu resposta da própria comissão.
Ronaldinho é um dos nomes de fundadores e sócios proprietários de uma empresa de venda de criptomoedas que prometia rendimentos de até 2% ao dia. Os investidores, no entanto, terminaram com prejuízos milionários.
Em 2020, Ronaldinho se tornou réu em uma ação coletiva, que pede R$ 300 milhões em prejuízos aos investidores.
“Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho. Eu nunca fui sócio da empresa. Os sócios […] utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Inclusive eu já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ, na condição de testemunha. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem pela empresa”, disse Ronaldinho.
Sobre as divulgações, o ex-jogador afirma disse “gravei para a campanha dos relógios, eles pegaram a foto e usaram aí”. Ele ainda afirmou que jamais voltaria a fazer negócio com os sócios da empresa de critptomoedas’’. Ronaldinho, entretanto, se manteve em silêncio sobre vários outros questionamentos feitos pelos parlamentares.