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Como Paulo Freire diminui o QI brasileiro?

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No primeiro semestre da faculdade fiz uma disciplina de licenciatura, chamada “Filosofia da Educação”. Lá aprendemos sobre Jean Piaget, Vigotsky e Paulo Freire, que tem como método de educação o construtivismo.

Esse ensino deles se baseia no socialismo e parte de um princípio marxista de teoria do conhecimento, que começou a ser implementado sistematicamente no Brasil na década de 70.

Em “A Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire, pode ser percebido que ele está mais preocupado em ensinar marxismo do que alfabetizar. Seu método sugere que primeiramente o professor converse com os alunos e descubra as coisas das quais eles mais conversam e mais gostam, e por aí comece a alfabetizá-los, ao mesmo tempo em que já se ensina sobre a opressão do capitalismo.

O construtivismo prega que o conhecimento não é algo que o professor ensina ao aluno, mas uma construção da criança. Essa é a mesma ideia por trás da construção da identidade: você não se nasce isso ou aquilo, mas constrói a própria identidade.

Educando desse modo criam-se pessoas sem limites que acreditam ter sempre razão. Nesse sistema, o professor não é o pedagogo, no sentido etimológico da palavra, que é “aquele que conduz”, pois ele não pode conduzir por um caminho, tem de deixar a criança trilhá-lo sozinha. Assim ele é desvalorizado, porque não pode instruir, e o aluno fica abandonado.

Dessa forma, já nos anos iniciais os alunos aderem ao socialismo. Uma contradição, pois ao mesmo tempo em que Paulo Freire diz que os professores não podem ensinar o certo e o errado, podem dizer que o capitalismo é ruim e o comunismo é o ideal, assim como toda a agenda esquerdista.

Quando se deixa a criança responsável pela própria educação, e não a disciplina desde cedo, ela cresce achando que pode fazer o que quiser, pois ela mesma define seus conceitos de certo e errado. Com essa lógica, deturpa-se a consciência e formam-se pessoas imorais e amorais.

É por isso que na fase adulta chegam na Universidade achando que sua revolução socialista sangrenta é justa e nobre, mesmo que violenta e autoritária, pois já decidiram isso em suas consciências, e foram ensinadas que ninguém além delas pode definir o que é certo e moral.

O Brasil possui um dos piores índices de educação. Estamos abaixo de países com péssimos índices de IDH, saneamento básico e acesso à água potável. Chegamos a ser o único entre os vários países pesquisados em que o coeficiente de inteligência (QI) diminuiu. Não é curioso que nosso país, que tem sua metodologia educacional baseada nos escritos de Paulo Freire, que é uma das maiores referências em educação no mundo, revele dados estatísticos tão catastróficos?

Paulo Freire deve ter uma coisa ou outra que salve e seja boa para a educação. É claro que não ter professores como donos da verdade é uma delas, se isso não for levado ao extremo, de forma que despreze totalmente seus conhecimentos. Apesar de discordar da maioria de meus professores, respeito e vejo muitas coisas relevantes no que eles dizem.

Professores têm o papel de no conduzir para fora da ignorância, como na alegoria da caverna de Platão. Ainda que levem por um caminho contrário à verdade, pelo menos nos conduzem a mais conhecimento sobre a mentira.

Mas nesse sistema, a criança só conseguiria sua saída da ignorância se tivesse a genialidade de aprender a ler e a escrever sozinha, e se sua mente conseguir identificar os padrões para discernir o que é a regra. E isto só os gênios conseguem fazer. Infelizmente, esse privilégio é de poucos. Por isso o Brasil é feito de uma maioria esquerdista, com gerações condenadas a não desenvolverem seu intelecto.

A esquerda vive reclamando da situação social dos professores no Brasil, que são desvalorizados. Agradeçam à Paulo Freire.
Professores trabalham, estudam, fazem especializações, concursos… para Paulo Freire ser contra o que ele chamava de educação depositária, dizendo que educar não é simplesmente despejar conteúdo no aluno, como se ele fosse meramente um sujeito passivo em seu processo educacional. É claro que aulas somente expositivas não são o único jeito de ensinar, mas já tive professores que levaram isso ao extremo e praticamente não dão aulas. Levam tão a sério que o aluno pode os ensinar, que na pratica nos colocam para dar a aula mesmo.

Certamente a criança é ativa em sua educação, mas a figura do professor é diminuida a tal ponto no método de Freire, que ele sequer pode corrigi-la se ela escrever “casa” com “z”, por exemplo, porque para ele a grafia é uma mera convenção. Com isso implementado nas mentes, não me impressiona a facilidade com que aceitam a reforma gráfica na nossa língua para aderir à linguagem neutra.

Perceba como política e educação estão indissociáveis aqui. A intenção nunca foi criar um país inteligente, mas socialista e progressista. Nosso emburrecimento como nação foi planejado.

Paulo freire disse que suas referências são Jesus e Karl Marx. Que Marx é sua referência, dá pra ver. Mas é difícil acreditar que Jesus também seja. Imagine Jesus, como mestre, “rabi” como era chamado por seus discípulos, que literalmente os chamou para O seguirem, pensarem como Ele, falarem e pregarem como Ele, que os conduzia pelo caminho que Ele mesmo é, concordando com Paulo Freire que cada um deve ter sua própria verdade e conceito de certo e errado, sendo Ele próprio o caminho e A verdade.

Antes Paulo Freire tivesse Jesus como sua referência… talvez assim teríamos uma educação mais moral e inteligente nesse país.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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