As escolas de samba do Rio de Janeiro voltaram a ser subsidiadas com dinheiro público. Nesta quinta-feira (16), o prefeito Eduardo Paes determinou que cada uma das 12 escolas do Grupo Especial receberá R$ 1,5 milhão de subsídio para financiarem o carnaval de 2022. [1]
Ao todo, os pagamentos vão ocorrer em parcelas de R$ 500 mil, R$ 850 mil e de R$ 150 mil. De acordo com o jornal “O Globo”, o prefeito afirmou que, em princípio, os desfiles de 2022 estão garantidos.
A volta da distribuição de dinheiro de impostos para o carnaval carioca surge após um período em que a Prefeitura, sob comando do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), buscou reduzir e acabar com a subvenção municipal, estimulando que as agremiações captassem recursos da iniciativa privada.
Em 2020, último ano de mandato de Crivella, as escolas de samba não receberam qualquer subvenção pública, o que fez do político um dos alvos de protestos das agremiações. [2]
Na ocasião, Crivella afirmou que a Prefeitura decidiu “não dar mais subvenção para nenhum evento que cobre ingresso”.
“Então permanece o réveillon, permanece o carnaval de rua da Intendente Magalhães, permanecem outros eventos da cidade. Mas os que cobram ingresso, como o Rock in Rio, o carnaval da Sapucaí e outros que têm renda, esses não vão receber mais subsídios da prefeitura”, garantiu o ex-prefeito, na época, opositor de Eduardo Paes.