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‘O limite à liberdade de expressão é a justiça’, diz pré-candidato do Partido Novo

O cientista político Felipe d'Avila, em entrevista ao Boletim, comentou suas propostas, sua visão de país e os problemas do cenário nacional
(Foto: Reprodução/Boletim da Liberdade)

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O Boletim da Liberdade organizou nesta quinta-feira (11) uma mesa redonda para entrevistar o pré-candidato do Partido Novo à Presidência da República, o cientista político Felipe d’Avila. Ele respondeu a perguntas sobre sua trajetória pessoal, suas propostas para o país e o cenário político nacional.

Defendendo as reformas administrativa e tributária e a valorização dos bons servidores públicos, Felipe d’Avila citou a Primeira República brasileira para sustentar as virtudes de uma política de descentralização de recursos. “Vejo quão melhor é se nós dermos mais poder e verba para estados e municípios”, ele sustentou.

D’Avila defendeu a transformação do Brasil em “um grande laboratório de políticas públicas” e a retirada do país “desse centralismo de Brasília que atrapalha inclusive inovações”. Enfatizou ainda que está “no melhor partido do Brasil, que é o NOVO” para defender essa agenda.

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O pré-candidato afirmou que percorrerá o país para divulgar as realizações da legenda e as propostas que deseja defender para a eleição de 2022. Elogiou as gestões do NOVO no Executivo, ressaltando o governo de Romeu Zema em Minas Gerais e a administração de Adriano Silva na cidade de Joinville.

Questionado acerca da segurança pública, Felipe d’Avila argumentou que o governo federal deve “refinar a inteligência”, coordenando as ações com os governos estaduais, e “combater o tráfico de armas e o tráfico de drogas”. Ele também ressaltou a necessidade de combater a progressão de pena e a impunidade.

Sobre a possível candidatura do ex-juiz Sérgio Moro, d’Avila disse ver “com bons olhos”, mas que não é momento de discutir alianças. “Precisamos ter aliança em torno de propostas e nós não conhecemos as propostas dos candidatos”, sustentou.

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“Quando chegar junho do próximo ano, as melhores propostas, o candidato melhor posicionado, aí sim nós vamos ter que começar a sentar para ter conversas de aliança. Mas as alianças têm que ser baseadas em projeto e propostas de país, não em torno de pessoas”, enfatizou.

Questionado sobre o perfil ideal para um vice-presidente, ele citou Marco Maciel, falecido em junho deste ano, que ocupou o cargo nos governos de Fernando Henrique Cardoso: “uma pessoa absolutamente leal ao presidente, alinhado às prioridades do governo e com enorme capacidade de interlocução política”.

Liberdade de expressão

O pré-candidato também respondeu sobre a polêmica da liberdade de expressão, em virtude do “inquérito das fake news” movido no Supremo Tribunal Federal, e sobre o passaporte sanitário. Ele fez questão de sustentar que, como liberal, defende as liberdades individuais.

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“Eu acredito em liberdade de expressão e acho que não pode ter limites (…). O limite à liberdade de expressão é a justiça, é criminalizar aqueles que abusarem. Liberdade só existe com responsabilidade. (…) Alguém que incita ao crime, à violência, ao usar a liberdade de expressão precisa ser devidamente punido pelo estado de direito”, afirmou.

“A mesma lógica funciona para a questão sanitária. Não acho que o estado tem que obrigar o cidadão a tomar vacina. Acho que o estado tem que mostrar as consequências para aqueles que escolherem não tomar vacina. As consequências são essas. O estabelecimento é privado (…), tem o direito de dizer quem entra”, defendeu.

Assista à live na íntegra, a seguir:

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