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Paulo Guedes defende financiar Auxílio Brasil com imposto sobre dividendos

O ministro da Economia defendeu a flexibilização do teto de gastos, apelando ao Legislativo para que contribua com a aceleração de reformas

O ministro da Economia Paulo Guedes reiterou neste domingo (24) sua defesa da flexibilização do teto de gastos para financiar o novo projeto assistencial do governo Bolsonaro. Ele aproveitou para cobrar a aprovação de reformas ao Senado como mecanismo para minimizar o impacto da medida. [1]

A declaração foi feita pela manhã, em visita a uma feira de criadores de passarinhos no Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, é necessário “flexibilizar um pouco para atender aos brasileiros mais frágeis”.

“As pessoas falam: ‘Você não é defensor do teto?’ Eu sou defensor do teto. Eu vou continuar defendendo o teto. Eu defendo as privatizações. Agora, o presidente tem que tomar uma decisão política muito difícil: se ele respeita o teto ou deixa 17 milhões de famílias passando fome. Então, ele tem que pedir. Ele tem que pedir uma ação social que proteja a população. E eu tenho que calibrar essa ajuda”, justificou Guedes.

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O ministro se dirigiu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), demandando a aceleração das reformas, em especial a do imposto de renda, aprovada pela Câmara. Guedes salientou que Bolsonaro esteve sob pressão por faltar a reforma que prevê a tributação em 15% de lucros e dividendos, fonte de recursos para o Auxílio Brasil.

“Se a gente avançar com o imposto de renda, por exemplo, que tira justamente, tributa justamente quem ganha R$ 300 bilhões com juros e dividendos, nós podemos ajudar os mais frágeis. Então, nós conseguimos ajudar os mais frágeis fazendo o que nós sempre fizemos – fazendo as reformas”, sintetizou Guedes.

“Ele precisa avançar com a reforma, ele precisa nos ajudar a fazer as reformas. Ele não pode fazer militância também. E eu tenho certeza que não vai fazer”, arrematou Guedes, afirmando que Rodrigo Pacheco sabe que o governo está “no caminho certo”.

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