Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que continua no cargo. [1]
A declaração vem em um momento de crise na pasta. Na última quinta-feira (21), o Ministério teve baixas de secretários ligados ao orçamento após declarações de que o governo furaria o teto de gastos. A saída de Paulo Guedes chegou a ser especulada em veículos de imprensa.
Entre outras colocações, nesta sexta (22), Guedes afirmou que o valor de R$ 400 determinado para o Auxílio Brasil “tem responsabilidade” e que “não queremos colocar em risco nada no tocante a economia”.
“A solução de R$ 600 era nota 4 na economia, fura teto. A solução de R$ 300 estava nota 10 na técnica, mas 5 na política”, disse o ministro, destacando, que a solução atual equilibraria as variáveis. [2]
Ele também atribuiu a saída dos secretários Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt à juventude. Para substituir Funchal na pasta de Tesouro e Orçamento, foi confirmado o economista Esteves Colnago, a quem Guedes elogiou pela senioridade.
“Trabalho para um presidente democraticamente eleito, bem intencionado. Estou errado em não pedir demissão porque vão gastar R$ 30 bilhões a mais? Estou fazendo o que de errado? Peço compreensão. Vamos trabalhar até o fim do governo”, disse.