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Paulo Ganime, do NOVO, não vê risco de ruptura, fala de possível racha no partido e impeachment

Em entrevista exclusiva concedida ao Boletim da Liberdade, o líder da bancada do NOVO no Congresso Nacional destacou, como conquista individual de seu mandato a participação na aprovação do Lei do Gás e celebrou a defesa dos princípios liberais na Câmara; agora, ele quer ser candidato a governador do Rio

Primeiro e único deputado federal do Partido Novo no Rio de Janeiro, Paulo Ganime traçou uma meta para 2022 (e não quer discutir Plano B): concorrer a governador do Rio de Janeiro. Atualmente no processo seletivo (onde disputa uma vaga com Juliana Benício), Ganime concedeu uma entrevista exclusiva ao Boletim da Liberdade e falou de sua experiência na Câmara, impeachment, desafios do Rio de Janeiro, entre outros assuntos.

Líder da bancada do NOVO, o parlamentar destacou sua participação na aprovação do Lei do Gás como uma de suas conquistas individuais mais marcantes na Casa. Por outro lado, ainda que se considere otimista, avaliou que o país vive um momento “sem avanços de pautas importantes”.

O parlamentar acredita que Bolsonaro não tem força política para forçar uma ruptura institucional, mas criticou as declarações dadas pelo presidente no dia 7 de setembro: “absurdas e completamente incompatíveis com o cargo de presidente da República”. Mas, sobre o impeachment, preferiu não se posicionar agora.

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A entrevista, cujas respostas foram enviadas por áudio no dia 8 de setembro, um dia após as manifestações do dia 7, também abordou o suposto racha no Partido Novo e até sobre insinuações de que a sigla tem atuação pró-governo no Congresso.

“Isso é algo totalmente irreal ou desvinculado da realidade, porque nós sempre nos posicionamos de forma muito técnica e veemente em todas as pautas. […] A nossa bancada tem uma posição muito técnica, constante e consistente desde o início do mandato”, destacou, pontuando ainda que o índice de adesão mudou a medida que o governo se aproximou do centrão.

Sobre eventual cisão na sigla, Ganime respondeu que “se ela existe, e se ela é alimentada por alguém, não é por nós”. “E, pela gente, achamos que tem espaço sim para defender formas diferentes de se chegar ao mesmo objetivo”, destacou.

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Leia a entrevista completa a seguir:

Boletim da Liberdade: O sr. está completando três anos de mandato. Quais as principais conquistas que avalia ter feito ao longo desse período?

Paulo Ganime: Como conquista individual, eu diria a Lei do Gás. Eu tive uma participação muito relevante desde a Comissão de Minas e Energia até a aprovação no Plenário, com requerimento de urgência, com destaque na comissão, com várias questões que fizeram com que essa lei tão fundamental no Brasil, e mais ainda no Rio de Janeiro, e muito alinhada com os princípios da liberdade, o mercado mais aberto, com mais competição, que vai permitir com que o gás, no médio e longo prazo, seja mais barato para a população, para a indústria, para vários setores que dependem do gás, inclusive como insumo tanto para matéria prima, como também para fontes de energia, termoelétrica, gerando muito investimento para o Rio de Janeiro.

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