A demora acima da média no agendamento da sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal já estimula expectativas e rumores nos bastidores de Brasília sobre a nomeação do jurista. [1]
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), Mendonça enfrenta rejeição de um grupo de parlamentares, situação que foi acentuada com o aumento das hostilidades entre o presidente e a corte.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, há “expectativa” entre senadores e até de ministros do STF de que, diante dessa situação, Mendonça possa tomar a iniciativa de desistir de sua indicação.
Seria uma forma, segundo a colunista, de evitar o desgaste de a candidatura não ser aprovada ou do próprio presidente Jair Bolsonaro retirar a nomeação, hipótese mais remota.
Mendonça, contudo, foi abraçado por segmentos religiosos e é o ministro “terrivelmente evangélico” que o presidente Jair Bolsonaro havia indicado no início de sua gestão.
Na ala política, há quem veja que o jurista poderia ter inclinação menos garantista e mais punitivista na corte, o que implicaria na falta de simpatia de parte dos senadores por ele.
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