A votação da reforma na legislação eleitoral que poderia resultar na implementação do modelo “distritão” para eleição de parlamentares foi adiada. A expectativa inicial era que a Proposta de Emenda Constitucional fosse votada na noite desta quarta-feira (4) na Câmara, o que não ocorreu. [1]
Após uma série de obstruções de parlamentares críticos ao modelo, o presidente da comissão especial da PEC, o deputado federal Luis Tibé (Avante/MG), defendeu a retirada de pauta da ordem do dia para buscar a construção de um acordo ao longo desta quinta (5).
De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, o presidente da Câmara, Arthur Lira, deve convocar novas sessões para que a PEC seja votada até terça-feira (10), prazo final que, pelo regimento, a proposta deve ser apreciada no Plenário.
Como noticiado pelo Boletim da Liberdade, influenciadores, parlamentares e grupos liberais foram alguns dos principais críticos à eventual aprovação do distritão. Eles chegaram a classificar o modelo como “o pior sistema eleitoral” e que sua implementação seria um “ataque” à renovação política.
Além do distritão, um amplo conjunto de mudanças na legislação eleitoral estão sendo discutidas. Entre elas, a possibilidade de se criar cotas eleitorais femininas (15%) entre os eleitos, e não apenas na quantidade de candidatos.