O governo dos Estados Unidos considera a possibilidade de, por meios tecnológicos, ajudar a restabelecer a internet em Cuba.
Como noticiado pelo Boletim da Liberdade, a ditadura comunista caribenha restringiu o acesso da população à rede após os protestos que eclodiram no último domingo (11).
A informação sobre a possibilidade de intervenção dos Estados Unidos no tema veio do próprio presidente norte-americano, Joe Biden.
Em entrevista coletiva com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, realizada na Casa Branca, Biden criticou o regime cubano e disse que “estamos considerando se temos capacidade tecnológica para recuperar esse acesso”. A informação foi publicada em diversos veículos, entre os quais o jornal “El País”. [1]
Dentre as perspectivas possíveis, segundo analistas ouvidos por diversas publicações, estaria tanto a disponibilidade de balões em alta atitude, internet via satélite ou até transformar a embaixada norte-americana no país em um grande hotspot.
Embora a rede em Cuba seja censurada e controlada por uma estatal, segundo a ONG “Netblocks” o acesso via VPN consegue furar os bloqueios impostos pelo governo, permitindo ao usuário a navegação livre.
É por meio da internet que o governo cubano compreende que houve a articulação de diversos protestos espalhados pelo país.
Outros aspectos
O democrata também aproveitou sua entrevista coletiva para criticar o comunismo, classificando-o como um “sistema falido”.
Questionado sobre a possibilidade de doação de vacinas ao país, ele disse que seria possível colaborar com “quantidades significativas”. Mas impôs uma condição: garantia “que uma organização internacional administraria” os imunizantes para que chegasse aos “cidadãos comuns”. [2]