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Ministro Barroso critica quem sustenta não ter havido ditadura

Ministro do STF publicou sequência de tweets na manhã dos 57 anos do início do regime militar de 1964; Ministério da Defesa, por sua vez, voltou a fazer nota alusiva à época
Luís Roberto Barroso em foto de 2020 (Foto: Carlos Moura / STF)

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, publicou na manhã desta quarta-feira (31) uma indireta àqueles que negam ter havido ditadura no regime militar. [1]

“Para as novas gerações: só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias”, escreveu.

O magistrado também relembrou que episódios de censura, como “jornais publicados com páginas em branco” e a proibição de circulação de novelas, e observou que “as regras eleitorais eram manipuladas”.

“Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina”, pontuou.

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