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Livres define como se portará no tema do impeachment de Bolsonaro

Em enquete, 75% dos associados defederam adesão imediata ao impeachment, mas grupo conversou com mandatários e compreende não haver, no momento, "condições políticas concretas" para o ato
Militantes do PSL Livres em ato de "Fora Temer", no início de 2017 (Foto: Divulgação)

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Militantes do Livres em ato de “Fora Temer”, no início de 2017 (Foto: Divulgação)

A associação suprapartidária de viés liberal Livres divulgou nesta quarta-feira (3) o resultado da consulta feita com associados sobre como deveria ser o posicionamento do grupo em relação ao tema do impeachment de Bolsonaro, que voltou a circular em 2021. [1]

Segundo a entidade, 75% defenderam a “adesão imediata ao impeachment”, enquanto que 21% acreditaram que era melhor, antes, “um aprofundamento do combate aos abusos presidenciais através de outros instrumentos”. Apenas 4% se posicionaram que era mais adequado focar em outros temas.

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Apesar do resultado, em nota publicada nas redes sociais, o Livres pontuou que há “falta de condições políticas concretas para deflagrar um processo de impeachment nesse momento” e que, após reuniões com “mandatários e conselheiros”, o grupo decidiu atuar em duas frentes.

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A primeira é o “prosseguimento da ação que busca obrigar o presidente Jair Bolsonaro a apresentar, em juízo, as provas que ele alega ter sobre uma suposta fraude eleitoral em 2018″.

Depois, a entidade afirmou que vai defender a “instalação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para apuração das devidas responsabilidades diante da catástrofe sanitária e do colapso do sistema de saúde em Manaus”.

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Os núcleos estaduais do Livres também ganharam autonomia para participarem da “dinâmica de manifestações locais que e se acharem necessárias”.

Embora não vá, dessa forma, atuar frontalmente na defesa do impeachment nesse momento, o Livres ressaltou o histórico do grupo crítico ao Bolsonaro, político que chamou de “antítese do liberalismo”. “Essa afirmação é um marco fundador da transformação do Livres em movimento suprapartidário”, disse o grupo.

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Com esse posicionamento, dentre os principais grupos de viés liberal que, desde já, estão ostensivamente defendendo o impeachment, ficaram apenas o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua. Apesar de parte da militância e do próprio fundador do Partido Novo, João Amoêdo, estarem se posicionando favoráveis ao impeachment, o NOVO, principal partido liberal do país, também não tem institucionalmente posição em defesa da abertura do processo.

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