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Críticas de ativistas de direita à suposta inação de Bolsonaro repercutem na internet

Allan dos Santos e Paulo Eneas, que editam sites e canais geralmente favoráveis ao governo Bolsonaro, lamentaram que presidente não havia se posicionado em defesa de ativista preso
(Foto: Reprodução)

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(Foto: Reprodução)

Alguns dos principais influenciadores pró-Bolsonaro nas redes sociais, Allan dos SantosPaulo Enéas, respectivamente dos sites Terça Livre e Crítica Nacional, reclamaram de forma veemente do presidente Jair Bolsonaro após o acidente na prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio.

“Não é aceitável ver o silêncio dele e de tantos quando ocorre dentro de uma penitenciária federal o que vemos no caso do Eustáquio”, escreveu Allan, que também criticou o fato de a ministra Damares Alves e até Carlos Bolsonaro, filho do presidente, deixarem de seguí-lo no Twitter após as críticas. [1][2]

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Em outra indireta a Bolsonaro, Allan afirmou que havia chegado a “hora de mostrar que a paralisia de um jornalista decorrente de uma perseguição em um inquérito inconstitucional tem mais urgência do que uma estrada de chão que precisa ser asfaltada”. [3]

Nas primeiras horas após o acidente, circulou a informação de que Eustáquio poderia ter ficado paraplégico de forma definitiva após a queda que sofreu ao, supostamente, consertar o chuveiro da cela em que estava.

“Presidente Jair Bolsonaro, se o senhor que realmente não cerceia a liberdade de expressão ficará calado, o que será do povo quando o retirarem daí graças às táticas de ‘pacificação’ com a corja política? Não se trata de reclamação. É seu dever falar pelo povo. Ao menos falar. Trump se manifestou publicamente contra a injusta prisão de Roger Stone e, na primeira oportunidade, concedeu indulto e Stone foi solto. Sim, tem coisas que o Poder Executivo pode fazer e uma delas é conceder indulto”, escreveu Allan em resposta a Bolsonaro. [4][5]

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Paulo Eneas, outro apoiador de longa data do presidente e editor do site conservador Crítica Nacional, afirmou que “o país não precisa de um salvador da pátria e sim de um Chefe de Estado que use todos os meios legais à sua disposição para cumprir seus deveres constitucionais”. [6]

Eneas também afirmou que um vídeo republicado pelo presidente de uma animação em 3D de um gigante de pedra agredido por uma cidade que defende “serve para alimentar a imagem de um salvador da pátria”. Mas ressaltou que a crítica não é um ataque a Bolsonaro:

“Na novilíngua da pseudo-direita, um apoiador do Gov. fazer cobrança ou crítica a agentes públicos transformou-se em ‘ataque’. Quem tem sofrido ataques é o povo brasileiro: ataques às liberdades e garantias fundamentais, diante da omissão de quem tem o dever de impedir isso”, escreveu. [7]

Os comentários críticos a Bolsonaro repercutiram em sites jornalístico e, nas redes sociais, obtiveram milhares de curtidas e compartilhamentos. Apesar disso, alguns internautas criticaram os posicionamentos, ressaltando que o presidente Jair Bolsonaro teria limitações de ação.

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