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Em debate, candidatos pró-liberdade do Rio divergem sobre maconha, plano diretor e questões político-partidárias

Em debate organizado pelo Boletim, postulantes à vereança na cidade discutiram diversos temas, do conceito de conservadorismo à liberdade do uso de drogas

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Foto: Reprodução

Como cobertura das eleições municipais do Rio de Janeiro, o Boletim da Liberdade promoveu um debate entre candidatos plurais à Câmara de Vereadores que defendem a Liberdade. Com mediação do jornalista Lucas Berlanza, os candidatos Bruno Holanda (Cidadania), Pedro Duarte (Novo), Pedro Rafael (PSD) e Roberto Motta (PSC) tiveram uma discussão acalorada na última quarta-feira (28 de outubro), transmitida em três das principais redes sociais: YouTube, Facebook e Twitter. 

Em pouco mais de uma hora, os candidatos puderam diferenciar suas ideias e propostas aos eleitores liberais da cidade do Rio. Diferente das imagens caricatas de candidatos liberais, o debate foi além da pauta econômica. Temas como segurança pública, plano diretor, fiscalização, transparência, conservadorismo e até liberação da maconha também foram discutidos durante o debate.

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Os momentos mais acalorados da discussão foram as divergências sobre maconha, plano diretor e siglas partidárias.

O embate entre Bruno Holanda e Roberto Motta sobre maconha, tráfico de drogas e conservadorismo versus liberalismo se tornou tão acalorado que, infelizmente, o candidato Roberto Motta se sentiu pessoalmente ofendido por Bruno Holanda. Ele pediu direito de resposta e a comissão organizadora do debate do Boletim da Liberdade entendeu que caberia conceder o direito a ele. 

Pedro Duarte e Pedro Rafael divergiram sobre as siglas partidárias. Duarte perguntou a Rafael como um liberal pode fazer política pelo PSD, partido que segundo Duarte tem políticos que sustentam pautas de apoio ao corporativismo e funcionalismo público. Rafael destacou incoerências do partido Novo e afirmou que ele poderia apenas falar por si mesmo, contando seu trajeto de defesa do ideário liberal para passar confiança ao eleitor.

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Outro destaque de Pedro Rafael foi sua identificação como lacerdista (referência a Carlos Lacerda, governador do antigo estado da Guanabara, atual município do Rio de Janeiro).

Pedro Duarte ainda reforçou a importância de fazer um bom plano diretor para a desburocratização da cidade e o combate às milícias. Aliás, a segurança pública foi a principal pauta do conservador Roberto Motta, que justificou sua importância para o eleitorado liberal e disse que seu conservadorismo nada mais é que um liberalismo temperado com uma bússola moral.

Em defesa das liberdades individuais, Bruno Holanda defendeu a necessidade do uso medicinal do canabidiol e da legalização das drogas.

 Todos os candidatos tiveram o mesmo tempo para falar, o debate foi dividido em seis blocos e no último deles cada um ainda pôde fazer suas considerações finais. Para entender melhor as ideias de cada candidato à Câmara do Rio (e decidir em quem votar), assista ao nosso debate na íntegra: 

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Por Evellyn Lima

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