
Um procedimento advindo da Procuradoria-Geral da República foi o motivo de uma decisão drástica de procuradores ligados à força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. [1] [2]
Os três procuradores que se demitiram, Hebert Reis Mesquita, Luana Vargas de Macedo e Victor Riccely, integravam o grupo responsável por conduzir inquéritos envolvendo políticos que detém foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal, por atuar em habeas corpus movidos por investigados e na negociação de delações premiadas. Outros três procuradores seguem no trabalho, incluindo Lindôra Araújo, pivô da saída.
[wp_ad_camp_1]
Lindôra, considerada muito próxima a Aras, teria pretendido copiar bancos de dados sigilosos das investigações da operação sem apresentar documentos que justificassem o procedimento.
Ela esteve em Curitiba para consultar arquivos na quarta (24) e na quinta (25), o que fez a força-tarefa da Lava Jato no Paraná levar o caso à Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal, que negou haver qualquer instrução para o acesso aos arquivos.
As forças-tarefas da Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro divulgaram uma nota elogiando os procuradores demissionários
Já a Procuradoria-Geral da República se defendeu, afirmando que a ida da procuradora “foi previamente agendada, há cerca de um mês” e que Lindôra fez “uma visita de trabalho que visava a obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos”.
Editado em 29/06 às 21h40: Inicialmente, o título informava que havia uma crítica a uma suposta atitude, pessoalizada, de Augusto Aras. Contudo, o correto é informar que a crítica advinda de procuradores da operação Lava Jato foi destinada a um procedimento advindo da Procuradoria-Geral da República, pessoalizado num suposto ato da subprocuradora Lindôra Araújo.
[wp_ad_camp_3]