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Criação de novo ministério para deputado do PSD é criticada por liberais

Genro de Silvio Santos foi anunciado pelo presidente como titular do Ministério das Comunicações, que será recriado; Instituto Liberal Paulista e Movimento Brasil Livre destacaram crescimento do PSD no governo
Bolsonaro conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução/YouTube)

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Bolsonaro conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução/YouTube)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira (11) a criação de um novo ministério em seu governo – o das comunicações. A nova pasta terá as atribuições antes destinadas à Secretaria de Comunicação Social (Secom), que foi extinta, e ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – que, agora, deixa de ter o último termo. [1]

Assumirá como ministro o deputado federal Fábio Faria (PSD/RN), que também vem a ser genro e pai dos netos do apresentador e empresário Silvio Santos, proprietário do SBT. De acordo com informações preliminares, caberá ao ministério, entre outras funções, distribuir verbas publicitárias para emissoras de televisão como, por exemplo, a de seu sogro.

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Críticas

Grupos e movimentos liberais criticaram a nomeação. O Instituto Liberal Paulista (ILISP) pontuou que enquanto a promessa do governo era “extinguir a EBC”, uma referência à estatal Empresa Brasil de Comunicação, a realidade é a entrega de um ministério para o PSD, sigla de Faria. [2]

O novo ministro, porém, nega que o cargo tenha sido indicação do partido, que faz parte do Centrão, grupo de siglas fisiológicas que têm se aproximado do governo.

“É o governo liberalzão cheio de reformas (dos prédios dos ministérios para abrigar mais membros do Centrão)”, complementou o ILISP, conhecido pela atuação mais ativa nas redes.

Já o Movimento Brasil Livre, que orquestrou a ação na última quarta-feira (10) na porta do Palácio da Alvorada, também ressaltou o crescimento da sigla de Gilberto Kassab no governo.

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“O PSD tá forte, hein? Kassab já é patriota, armamentista, pró-vida, antiglobalismo e contra corruptos na Austrália”, ironizou o grupo. [3]

Não é de hoje, contudo, que o MBL, que tem em Renan SantosKim Kataguiri (DEM/SP) alguns de seus rostos mais conhecidos, tem mirado a artilharia contra o governo e defendido o impeachment de Bolsonaro.

Na última semana, a entidade lançou o “Centrômetro” – uma plataforma que se propõe a monitorar a “entrega de cargos do governo para o centrão”.

De acordo com o site, até o momento, já teriam sido entregues 17 cargos que poderiam controlar mais de R$ 75 bilhões. Na listagem, inclui indicações advindas do próprio DEM, partido de Kataguiri.

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