A relação entre o ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já foi considerada próxima por diversos analistas, diante da discussão das pautas caras à pasta. Neste sábado (18), uma reportagem do Estadão destaca que os dois estão rompidos e não mantêm contato. [1]
O motivo é a votação do projeto de socorro emergencial do governo a estados e municípios. Segundo a reportagem, assim como o presidente Jair Bolsonaro, Guedes está convencido de que Maia está operando para prejudicar drasticamente as finanças da União e inviabilizar uma recuperação econômica do país, em articulação com os principais adversários do presidente: os governadores João Doria, de São Paulo, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro.
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Guedes concorda também com Bolsonaro, segundo a reportagem, em que Maia pretende dar um golpe político no governo. Em contrapartida, o presidente da Câmara retruca que a equipe técnica do ministério da Economia está usando dados falsos para tenta bloquear o que seria um auxílio necessário aos governadores e prefeitos durante o enfrentamento da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
De acordo com Paulo Guedes, o acordo é inaceitável e um “arrombamento geral da República”. O ministro havia dito que pediria ao Senado para salvar a República, com o avanço do projeto, mas o Senado, após a pressão de 25 governadores em carta pedindo a aprovação integral, não construiu um acordo para a votação nesta semana.
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