
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta sexta-feira (24) sobre a sugestão avaliada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de aumentar impostos “sobre bens que fazem mal à saúde”. Bolsonaro rechaçou qualquer hipótese de aumento de impostos. [1] [2]
“Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, sentenciou o presidente ao chegar à Índia em visita oficial em que diversos acordos de cooperação seriam assinados. “Não teremos qualquer majoração de carga tributária. Houve também um ruído muito forte de que estaríamos criando dois pedágios. Zero a possibilidade disso”, complementou.
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A intenção de Guedes era que o grupo responsável pela reforma tributária a ser desenhada e proposta pelo governo incluísse em seus estudos algumas simulações das consequências de agrupar em uma mesma categoria tributária, com maior incidência, todos os produtos considerados prejudiciais à saúde. A afirmação foi feita no Fórum Mundial, em Davos.
“Se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter de gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”, havia justificado Guedes. A proposta poderia incluir, além de cigarro e álcool, produtos com excesso de açúcar, o que Bolsonaro ressaltou: “Não tem como aumentar a carga tributária, todo mundo consome algo de açúcar”.
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