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Deputado do NOVO compara repercussão na imprensa sobre Bolsonaro e Lula

Na noite desta terça-feira (29), TV Globo divulgou depoimento de um porteiro na investigação sobre Marielle Franco que afirma que casa de Bolsonaro permitiu acesso de suspeito do assassinato ao condomínio
Entrada do Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morava antes de se tornar presidente; no mesmo condomínio, morava suspeito de ter assassinado Marielle Franco (Foto: Reprodução/Facebook)

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Entrada do Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morava antes de se tornar presidente; no mesmo condomínio, morava suspeito de ter assassinado Marielle Franco (Foto: Reprodução/Facebook)

O deputado estadual pelo Partido Novo do Rio de Janeiro, Alexandre Freitas, criticou na manhã desta quarta-feira (30) nas redes sociais a diferença na cobertura entre duas denúncias que sugeriram envolvimento do ex-presidente Lula no assassinato de Celso Daniel e do presidente Jair Bolsonaro na investigação do assassinato de Marielle Franco. [1]

“Marcos Valério diz que Lula foi mandante da morte de Celso Daniel… Cri cri cri, nenhuma vírgula sobre o assunto. Porteiro diz que motorista envolvido na morte de Marielle [Franco] disse que iria à casa do ‘Sr. Jair’ no nº 58, mas foi para a casa 66 do assassino Ronnie Lessa, que mora no mesmo condomínio. O então deputado estava em Brasília… JN na veia: ‘denúncia e alarde”, comentou.

O caso

Na noite desta terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou novas informações vazadas da investigação sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, morta em 2018. O processo corre em segredo de justiça.

Na matéria, foi mostrado que o porteiro do condomínio “Vivendas da Barra”, em que Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa têm casas, teria afirmado que um dos suspeitos do assassinato, Élcio Queiroz, teria ingressado no condomínio alegando visita a Bolsonaro, mas dirigiu-se à casa de Lessa, também suspeito e preso.

Em dúvida, o funcionário teria ligado para a casa 58, de Bolsonaro, que tinha autorizado o acesso anteriormente, e informado isso. Quem atendeu – que o funcionário julgou, pela voz, ser Bolsonaro – teria confirmado que “sabia para onde Élcio estava se dirigindo”, como destacou o jornal Folha de S. Paulo. Mas Jair Bolsonaro estava em Brasília naquele dia, segundo registros da Câmara.[2]

Após a exibição da matéria e visivelmente irritado, Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais com duras críticas ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por – supostamente – ter facilitado o vazamento das informações do processo sigiloso com interesse político. O presidente também criticou a TV Globo pela reportagem. [3]

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