Conhecida pelos jargões vazios, fala afetada e discurso politicamente correto, a deputada federal Tabata Amaral (PDT/SP) pode estar na mira do PDT. O partido de Ciro Gomes considera a possibilidade de expulsá-la da legenda caso vote favorável à reforma da Previdência, informou o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. [1]
Nas redes sociais, o atual presidente do Partido, o ex-ministro Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira (9) que todos os partidos da legenda fundada por Leonel Brizola votarão contra a proposta e que essa foi uma decisão da convenção nacional do partido. [2]
Instado a comentar sobre a situação da Tabata Amaral, cuja expectativa é o apoio à reforma, Lupi afirmou que “ninguém é mais importante do que a instituição”. “Quando assumi [a presidência do partido], o PDT tinha oito deputados federais e hoje tem 27. O que prova que não é o volume de deputados que faz um partido, mas sim a coerência”, comentou.
Na noite desta terça-feira (9), a parlamentar já deu um indício de que deve apoiar a reforma. Ela foi contra a orientação do partido e votou favorável ao encerramento das discussões sobre a reforma, o que facilita a votação ainda nesta semana. A medida obteve o apoio de 353 deputados. [3]
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O fato, porém, de eventualmente vir apoiar a reforma está longe de significar que Tabata não atuou para esvaziá-la. A parlamentar chegou a fazer diversas propostas para reduzi-la, o que foi criticado pelo ex-presidente do Instituto Liberal, Bernardo Santoro.
Tabata também já defendeu o legado de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, quadros do partido, no campo da educação. No Rio de Janeiro, no entanto, a política educacional dos políticos é considerada desastrosa por especialistas.
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