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NASA amplia possibilidades para a iniciativa privada na exploração espacial

Interessada em voltar à Lua em 2024, agência espacial norte-americana decide aceitar hospedagens nos seus lugares cativos na ISS para ampliar receita que possa financiar o projeto; SpaceX e Boeing ajudarão
Estação Espacial Internacional (Foto: Divulgação/Nasa)

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Estação Espacial Internacional (Foto: Divulgação/Nasa)

A iniciativa privada ganhará cada vez mais protagonismo na exploração espacial. Ao menos é isso o que prometeu a NASA nesta sexta-feira (7) em um anúncio na sede da Nasdaq, em Nova York. [1]

A Agência Espacial Americana, vinculada ao governo federal dos EUA e fundada em 1958, anunciou que permitirá que astronautas particulares possam visitar e explorar a Estação Espacial Internacional. O equipamento teve a construção iniciada em 1998, começou a ser ocupado em 2000 e viu as obras concluídas em 2011.

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Dentre as novas permissões dadas aos viajantes particulares, está até mesmo a possibilidade de se filmar filmes publicitários ou realizar mais experimentos espaciais – ainda que com fins lucrativos.

A ISS foi construída e é mantida por um consórcio formado por 15 países, dos quais os principais são os Estados Unidos, a Rússia e países da União Europeia. Ao todo, custou mais de US$ 100 bilhões – verba inteiramente vinda do setor público.

Expectativa de faturamento

A NASA prevê que, anualmente, dois astronautas “privados” poderão se hospedar na ISS durante até 30 dias. Para essa viagem, pagarão o equivalente a US$ 50 milhões por assento. SpaceX e Boeing, empresas aeroespaciais norte-americanas, já foram contratadas e deverão comercializar as viagens.

Detalhes sobre o modo de transporte dos turistas à estação ainda não foram divulgados. Entre eles, se o transporte será operado diretamente pela agência norte-americana ou pelas companhias privadas que serão parceiras na comercialização.

Dentre as razões que propiciam maior abertura à exploração privada espacial, está o fato de a NASA ter como objetivo voltar à Lua até 2024. A missão sairá cara e a agência espera que parte de seu financiamento venha do êxito do interesse privado na ISS.

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