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Para evitar nova greve dos caminhoneiros, Bolsonaro intervém no preço do diesel

Medida foi justificada pelo presidente por não ter compreendido a razão de o reajuste no combustível ter sido maior ao índice de inflação, e também por estar "preocupado" com os caminhoneiros
(Foto: Reprodução / Congresso em Foco)

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(Foto: Reprodução / Congresso em Foco)

Pela primeira vez em seu governo e em contraponto ao recomendado pela cartilha liberal, o presidente Jair Bolsonaro decidiu intervir nos preços praticados pela Petrobras e bloquear o reajuste do preço do diesel. A ordem se deu durante uma ligação ocorrida na noite desta quinta-feira (11) ao executivo Roberto Castelo Branco, presidente da estatal, escolhido por Guedes.

Bolsonaro justificou a decisão pelo fato de o aumento, anunciado pela petrolífera (5,7%), ser maior do que o projetado da inflação (3,7%).

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“Não sou economista, já falei que não entendia de economia, quem entendia afundou o Brasil. Estou preocupado com o transporte de cargas no Brasil, com os caminhoneiros. São pessoas que realmente movimentam as riquezas, de norte a sul, leste a oeste e que tem que ser tratados com devido carinho e consideração. Nós queremos um preço justo para o óleo diesel”, afirmou o presidente. [1]

Ameaças de novas paralisações de caminhoneiros, como ocorridas em 2016, foram determinantes para que o presidente também tomasse essa decisão.

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