O deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) criticou ao Boletim da Liberdade nesta quarta-feira (27) a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro de pedir celebrações do dia 31 de março. A data marcou o início do regime militar, iniciado em 1964.
“Só atrapalha a reforma da Previdência. Mais uma canelada”, disse Kim, que é também coordenador nacional do Movimento Brasil Livre e um dos parlamentares que fazem uma defesa mais aguerrida da medida econômica.
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Kataguiri não é, porém, o único nome expressivo da nova direita que criticou a celebração. O cantor Lobão, que tem mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, afirmou em vídeo que não considera que intervenção foi um golpe, mas criticou o regime e o ato de relembrá-lo com ares heroicos.
Ainda nesta quarta, foi divulgada uma nota do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sobre o período. [1]
“Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira”, afirma a nota.
Contraste
O posicionamento do novo governo sobre a medida contrasta com gestões anteriores, como o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2011, para investigar crimes cometidos no período, Dilma criou a Comissão Nacional da Verdade, que foi concluída em 2014.
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