O coordenador do Movimento Brasil Livre, Renan Santos, analisou neste domingo (17) a polêmica envolvendo o agora ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e o vereador carioca e filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro. Para ele, Carlos Bolsonaro ultrapassou a “ética da política” e, ao contrário do que apregoavam os militantes do governo, a crise não oferecia ameaça direta de impeachment a Jair Bolsonaro.
O líder do movimento popular comentou que a ideia de que o vereador foi um “herói” querendo “salvar seu pai de um homem mau” que colocaria seu posto como presidente em risco é “risível”, até porque os crimes supostamente praticados pelo presidente do PSL foram cometidos antes do mandato de Jair e o presidente não teria ligação alguma com eles. Renan afirmou que existe uma briga de poder interna ao governo e, embora Bebianno não seja “um cara legal”, o que aconteceu decorre da antiga rivalidade de Carlos Bolsonaro com ele.
De acordo com Renan, “fritar publicamente” Bebianno “passa um sinal para o Congresso terrível”, porque “todos os agentes políticos passam a entender que não dá para manter uma boa relação política”. Ele lembrou um caso de 2015 em que, ao comentar que Bolsonaro não era liberal, Kim Kataguiri, ao ser atacado, mandou um áudio para o atual presidente sugerindo apaziguar a polêmica e um assessor de Eduardo Bolsonaro vazou o áudio.
Para ele, vazar áudios é uma tática que provoca o caos e quebra a confiança nas relações, o que só interessa a quem prefere apostar no “terror revolucionário”. Essa situação, na avaliação dele, é prejudicial às reformas necessárias ao Brasil. Confira:
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