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Moro rebate Jean Wyllys e diz que acusado de ameaçá-lo está preso

O ministro e ex-juiz afirmou que lamenta a decisão do deputado psolista de deixar o país, mas as autoridades têm conduzido investigações e obtido resultados
(Foto: Alan Santos / PR)

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(Foto: Alan Santos / PR)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, se manifestou neste sábado (26) sobre a decisão do deputado eleito Jean Wyllys (PSOL-RJ) de não assumir para seu novo mandato e sair do país, com medo de ameaças contra ele e sua família. Moro disse que as declarações do psolista sobre uma omissão das autoridades a respeito do caso “não correspondem à realidade”. [1]

Na nota, o Ministério da Justiça confirma que, ao longo dos anos de 2017 e 2018, diversos inquéritos foram instaurados pela Polícia Federal para a apuração de ofensas e ameaças contra o deputado federal.

Essas investigações, segundo o texto, estão em andamento, “mas já foi possível identificar um dos autores, Marcelo Valle Silveira Mello, preso em 2018”. O acusado é membro de um grupo autointitulado “Homens Sanctos” e se servia da identidade de Emerson Setim para fazer ameaças ao deputado.

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“O Ministério da Justiça e Segurança Pública repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos odiosos. Lamenta-se a decisão do deputado de deixar o pais, mas não corresponde à realidade a afirmação de que há omissão das autoridades constituídas”, concluiu a nota.

Jean Wyllys foi eleito com 24.295 votos em outubro. Seu provável destino, em vez do Parlamento brasileiro, é a Espanha, onde diz desejar seguir a carreira acadêmica.

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