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Liberais criticam promoção de filho de Mourão e pedem privatização do BB

Nomes como Fabio Ostermann, Helio Beltrão, Adriano Gianturco e Carlos Andreazza fizeram questão de sinalizar descontentamento com a nomeação
Agência do Banco do Brasil, em São Paulo. (Foto: Divulgação)

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Agência do Banco do Brasil, em São Paulo. (Foto: Divulgação)

A promoção do filho do vice-presidente Hamilton Mourão, Antonio Rossell, para o cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil foi alvo de crítica de liberais nas redes sociais. [1]

Presidente do Instituto Mises Brasil, o economista Helio Beltrão afirmou que a nomeação é um “tapa na cara e pura velha política”, informando que além do aumento do salário, o novo posto poderá incluir bônus de R$ 2 milhões. [2]

“Se o presidente não se opuser, vai pagar politicamente por isso. Privatiza o Banco do Brasil já!”, defendeu Beltrão.

Quem também defendeu a privatização do Banco – atualmente, uma sociedade de economia mista, cujo governo possui 54% das ações – foi o professor Adriano Gianturco, especialista em ciência política. “Empresas estatais não são públicas. São privadas, deles”, referindo-se aos políticos e funcionários das estatais. [3]

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Deputado estadual eleito pelo Rio Grande do Sul, Fabio Ostermann também manifestou-se sobre o assunto. No Facebook, ironizou a promoção do filho do vice-presidente, que passará a receber um salário R$ 36 mil – o triplo do que recebe atualmente: [4]

“Coisa mais natural do mundo o sujeito que trabalha em um banco comandado pelo Governo Federal receber uma promoção que triplica seu salário uma semana depois do seu pai tomar posse como Vice-Presidente da República. Pura coincidência. Vocês que são invejosos pelo fato de não terem tido o mérito de ter um pai eleito Vice-Presidente da República”, comentou.

Para Ostermann, “nada é mais estratégico do que tirar o máximo possível de recursos das mãos de políticos e burocratas”, não importando o “lado, partido ou uniforme”, arrematando com a hashtag #PrivatizeJá.

Jair Bolsonaro, Levy Fidelix e General Mourão no anúncio da coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, em agosto (Foto: Divulgação)

Um dos principais editores da Editora Record e radialista da Jovem Pan, Carlos Andreazza também fez questão de deixar sua opinião sobre o assunto nas redes sociais. Respondendo a Mourão, que defendeu que o filho possui mérito para a promoção, Andreazza disse: [5]

“Não dá, general. Ser vice-presidente impõe limitações. Por exemplo, interdita a ascensão de parentes em cargos ligados ao Executivo. A sua eleição, pois, congelou as possibilidades de crescimento de seu filho no banco, por [melhor] funcionário de carreira que seja, por mais genial que seja”, escreveu.

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Outro lado

No Twitter, Mourão explicou após a repercussão do caso na imprensa que seu filho ingressou no Banco do Brasil há 19 anos e possui “excelentes serviços e conduta irrepreensível”.

O vice-presidente também pontuou que ele conta de “absoluta confiança pessoal” do novo presidente do BB e criticou os governos anteriores, que – segundo ele – “honestidade e competência não eram valorizados”. [6]

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