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Programa de Paulo Guedes é ‘de fato liberal’, diz professor de Escola Austríaca

Ubiratan Jorge Iório é especialista do Instituto Mises Brasil, principal think tank liberal do país, e defendeu que divergências teóricas entre a Escola Austríaca e a de Chicago seriam de pouca relevância para o Brasil hoje
Ubiratan Iorio é economista e especialista em Escola Austríaca (Foto: Divulgação)

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Ubiratan Iorio é economista e especialista em Escola Austríaca (Foto: Divulgação)

O economista e professor de Escola Austríaca de Economia, Ubiratan Jorge Iório, afirmou em artigo publicado na última quarta-feira (7) no site do Instituto Mises Brasil que o programa econômico de Paulo Guedes, futuro Ministro da Economia de Jair Bolsonaro, é “de fato liberal”.

Para Iório, que também é especialista do IMB e autor de diversos livros na área, a decisão de apoiar o programa de Guedes é um “dever patriótico”, mas “não é incondicional”.

O economista considera Guedes um “Chicago Boy”, ou seja, um seguidor da Escola de Chicago, corrente de pensamento econômico notabilizada pelo economista Milton Friedman, que possui algumas divergências com a Escola Austríaca. Apesar disso, seriam “muitas as semelhanças entre os austríacos”.

Pontos em comum

Entre os pontos em comum entre as teses defendidas por ambas correntes liberais, está o entendimento de que a propriedade privada é uma das bases do progresso, bem como o livre comércio e a globalização. Além disso, a importância de desestatizar, desregulamentar e desburocratizar a economia.

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Iório destaca também que ambas as escolas consideram que as “desigualdades naturais são inevitáveis”, “déficits públicos, endividamento do Estado e tributação progressiva são ruins e desnecessários” e que “as soluções de mercado para educação e saúde são superiores às ‘soluções’ do Estado”.

“Praticamente todas as divergências são de caráter teórico e, portanto, de pouca relevância para a situação que o Brasil vive hoje”, escreveu o economista.

Paulo Guedes defende o regime de capitalização na Previdência Social para as novas gerações (Foto: Boletim da Liberdade)

Recaídas

Ao fim do artigo, Iório destacou também que é preciso “manter uma postura de radical intransigência em relação a qualquer eventual recaída intervencionista”, tais como a volta da CPMF, aumento de impostos, criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e restrições ao comércio com a China.

“A primeira vitória — afastar os radicais keynesianos do poder — foi conseguida. Vamos agora nos concentrar na segunda vitória: aumentar as liberdades econômicas. Esta é a primeira vez, desde que me entendo como analista econômico (lá no início dos anos 1980), que talvez terei algo de bom a falar de um governo. Isso não tem preço e preciso ver como se faz”, conclui.

Confira o artigo na íntegra clicando aqui.

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