A pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República tem ganhado musculatura nos últimos dias. Após o apoio do Centrão – base fisiológica do Congresso composta, sobretudo, por partidos sem ideologia muito definida, tampouco militância orgânica -, Alckmin já projeta estar no segundo turno contra o candidato do PT. [1]
Para chegar a esse objetivo, porém, seus estrategistas enxergam que é fundamental desidratar a pré-candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas e que formalmente lança-se candidato neste domingo (22), no Rio de Janeiro, na convenção nacional de seu partido.
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De acordo com informações da Folha de S. Paulo, os tucanos pretendem colar no ex-militar a pecha de despreparado e divulgar fracassos do regime militar. Segundo a publicação, Alckmin pediu pessoalmente que fossem organizados dados relativos à inflação do período e também sobre a quantidade de estatais criadas no regime.
Com os dados em mãos, a artilharia para esvaziar o discurso do ex-militar (que exalta o regime) será intensa na propaganda eleitoral para a TV, carro chefe da comunicação do tucano. Ele deve garantir o maior espaço de TV devido ao tamanho de sua coligação.
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