A página “Caneta Desesquerdizadora”, editada pelos mesmos criadores do Instituto Liberal de São Paulo (ILISP), publicou nesta quinta-feira (28) um vídeo com uma análise da participação de Manuela D’Avila (PC do B) no programa Roda Viva que foi ao ar na última segunda-feira (25). A conclusão, porém, foi inesperada. [1]
Segundo a metodologia utilizada pela página, que pretende se financiar para se tornar uma agência de fact-checking, Manuela D’Avila não foi a pré-candidata mais interrompida em suas explanações durante as sabatinas entre os presidenciáveis.
Ao contrário do que propagado por influenciadores de esquerda, que interpretaram que a atitude seria um reflexo machista, quem foi mais interrompido pelo programa foi um homem: João Amoêdo, do NOVO.
Com o conceito de “Saldo de Interrupções”, a “Caneta Desesquerdizadora” levou em consideração a diferença entre a quantidade de interrupções feitas pelos jornalistas pelo total de vezes que os próprios pré-candidatos interromperam a formulação das perguntas pelos entrevistadores convidados.
Nesse cenário, Manuela D’vila pontuaria apenas com 20 interrupções, pois enquanto foi interrompida 40 vezes, interrompeu seus entrevistadores em 20 momentos.
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O pré-candidato do NOVO, por sua vez, que teve sua entrevista no ar no dia 21 de maio, foi interrompido 30 vezes e, segundo a página, interrompeu os jornalistas do Roda Viva apenas em duas oportunidades.
Além disso, durante a entrevista de Amoêdo, apenas uma entrevistadora, ligada à revista Carta Capital, teria consumido 11% do tempo do programa com longas e monótonas falas, prejudicando o direito de fala e explicação de Amoêdo sobre suas propostas. Assista a análise completa abaixo:
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