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Após acordo, Temer convoca forças de segurança contra caminhoneiros que seguem bloqueando estradas

Presidente se pronunciou sobre o acordo firmado ontem com as entidades sindicais e não cumprido; para Santoro, ex-IL, caminhoneiros exigiram a volta do 'dilmismo way of administration'
Foto: Reprodução/NBR

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Foto: Reprodução/NBR

O presidente Michel Temer pronunciou-se no início da tarde desta sexta-feira (25) sobre a grande paralisação dos caminhoneiros que se arrasta há cinco dias e já causa desabastecimento nas grandes cidades. No anúncio, Temer afirmou que convocou as forças de segurança do país após descumprimento de acordo com os grevistas. [1]

Segundo Temer, os caminhoneiros pediram, entre outros pontos, na reunião realizada na quinta-feira (24), redução do preço do diesel e estabilidade no valor do combustível. Tendo a intenção de chegar a um acordo, o governo se comprometeu a subsidiar a redução de preço da Petrobras e prometeu que os preços fixados ficarão estáveis durante 30 dias. Anteriormente, os sindicalistas chegaram a reclamar para a imprensa a variação do preço do combustível no Brasil devido ao mercado internacional.

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“Para resumir, atendemos doze reivindicações prioritárias dos caminhoneiros, que em seguida se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse foi o compromisso conjunto. Esse deveria ter sido o resultado do diálogo. Mas infelizmente uma minoria radical tem bloqueado estradas e impedido que muitos caminhoneiros levem adiante o seu desejo de atender a população e fazer o seu trabalho”, disse o presidente.

Em seguida, Temer anunciou que iria implantar um plano de segurança para “segurar os graves efeitos de desabastecimento causado por essa paralisação”.

“Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo. Nós não vamos permitir que a população fique sem os gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que hospitais fiquem sem consumos para salvar vidas. Não vamos permitir também que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas”, prometeu o presidente.

“Quem bloqueia estradas, quem age de maneira radical, está prejudicando a população e será responsabilizado. Vamos garantir a livre circulação e o abastecimento. O acordo está assinado e cumpri-lo será a melhor alternativa”, disse Temer.

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Direito de paralisar o país

Foto: Folhapress

Minutos depois do primeiro pronunciamento, Temer falou na abertura da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária, o CONFAZ. Em um discurso duro, o presidente Temer garantiu que os caminhoneiros “não têm o direito de paralisar o país”. [2]

O ex-presidente do Instituto Liberal, Bernardo Santoro, comparou nesta quinta-feira (24) a ação dos caminhoneiros com a de terroristas. “Fico perplexo em ver o país de joelhos negociando com terroristas, com aplauso efusivo de setores da direita. E que se dane se, eventualmente, a pauta dos terroristas é legitima. Com terrorista primeiro você joga na cadeia ou na vala. Só depois é que se reflete sobre a causa dele”, opinou.

Nesta sexta (25), Santoro complementou sua fala em virtude do acordo celebrado com os caminhoneiros. Ele explicou que, na prática, todos os pagadores de impostos do Brasil terão que subsidiar os caminhoneiros.

“Obviamente, as pautas que seriam de interesse geral, como a implementação do voto impresso, foram as primeiras a serem abandonadas em prol dos interesses da classe. Elas só foram postas lá para os idiotas úteis apoiarem esse movimento autoritário. Missão cumprida, soldado”, explicou Bernardo.

Ainda segundo Santoro, os “caminhoneiros exigiram a volta do ‘dilmismo way of administration’ na Petrobras e conseguiram, com aplauso da ‘estudiosa’ direita brasileira”.

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