Sindicalista reclama que preço do combustível no Brasil varia de acordo com o mercado internacional
Greve dos Caminhoneiros chega ao quarto dia e gera desabastecimento em grandes cidades; de um lado, lideranças pedem o fim de impostos para reduzir paralisação, de outro, maior controle de preços
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A paralisação dos caminhoneiros de todo o Brasil que se arrasta pelo quarto dia tem gerado opiniões e declarações controversas. Nesta quinta-feira (24), por exemplo, o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) pediu o fim da cobrança de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Por outro lado, cobrou em seguida maior intervenção do governo na regulação dos preços do combustível aos reclamar dos frequentes reajustes: [1]
“Infelizmente, o governo, via Petrobras, só está pensando nele. Nós não temos nada com isso, se o produto vai acompanhar os preços internacionais, se tem guerra no Golfo, se o presidente dos Estados Unidos brigou com a Rússia, e o produto foi para US$ 82 o barril”, disse, ignorando as variações naturais do mercado.
Na mesma declaração, o sindicalista sustentou que o governo deve fazer reajustes de preço que valham por, no mínimo, 60 dias. “Tem que haver programação para que a gente não tenha prejuízo”, opinou.
Sobre o fim da greve, que está gerando crise de abastecimento em grandes cidades, o presidente da Abcam condicionou à aprovação do projeto de lei que elimina os impostos sobre o diesel e, em seguida, sanção presidencial publicada no Diário Oficial. “Chegamos ao fundo do poço. O governo vai ter que assumir essa responsabilidade agora”, disse.
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