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Felipe Neto denuncia ‘ativistas radicais de esquerda’ e imprensa tradicional: entenda

O youtuber decidiu responder as matérias da imprensa que trataram de seu trabalho; segundo ele, o movimento da imprensa tradicional contra a mídia digital, independente, começou nos Estados Unidos
Foto: Reprodução/YouTube

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Foto: Reprodução/YouTube

O empreendedor e youtuber Felipe Neto, dono de um canal que leva o seu nome (20 milhões de inscritos) e de um que divide com seu irmão (8,3 milhões), publicou nesta terça-feira (24) uma forte crítica ao que chamou de “indústria da comunicação tradicional”.

No vídeo, com duração de quase 9 minutos, Neto se defende de reportagens de veículos como O Globo Estadão que trataram de seu trabalho. O youtuber explica que o movimento, porém, teve origem nos Estados Unidos contra o youtuber Pewdiepie.

“O objetivo era atacar a ‘nova mídia’. Liderados pelo Wall Street Journal, a imprensa tentou de todo jeito, com mentiras e exageros, acabar com a imagem do YouTube para os anunciantes. E conseguiu”, diz o texto do vídeo, seguido com manchetes que noticiaram o boicote de grandes anunciantes à plataforma.

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Velha mídia

“O que aconteceu com o Pewdiepie nos Estados Unidos vai acontecer muito em breve aqui no Brasil”, previu Neto há um ano. “Velha mídia eu falo de sites de notícias, jornais impressos, revistas impressas. Tirando um ou outro, está morrendo. A receita cai ano a ano”, explica. “De um lado você tem um jornalismo desesperado para conseguir cliques. E o que a gente tem como alvo mais fácil para esse jornalismo bater e gerar matéria sensacionalista? A nova mídia”, opina. “Quanto maior for o desespero dos veículos de comunicação em conseguir audiência, mais nós, youtubers, seremos vistos como alvos”, concluiu, em tom profético.

Felipe Neto também não poupou em sua crítica os políticos que pretendem se aproveitar dessa polêmica. “Quem é contra essa liberdade quer transformar você em uma marionete que odeia o YouTube. E agora, vendo a oportunidade de crescer politicamente, ativistas radicais de esquerda decidiram abraçar a ‘causa’ e querem que o governo intervenha e decida o que seus filhos podem assistir na internet. A censura que as emissoras brasileiras de televisão conseguiram combater está perigosamente se aproximando da internet”.

“Essa parte da imprensa, parcial e descomprometida com os fatos, está mentindo para você”, conclui o youtuber. “Este vídeo é um chamado para os pais conscientes e as pessoas que defendem a liberdade de expressão. É hora de escolher um lado: o lado da liberdade de expressão, liberdade de conteúdo e liberdade de escolha. Ou um segmento que não busca o diálogo ou a tolerância. E que decidiu que você é incapaz de educar seu próprio filho.”

Assista abaixo ao vídeo na íntegra:

Fake News são os outros

Adolfo Sachsida é pesquisador do IPEA, doutor em economia e advogado (Foto: Andre Dusek/Estadão)

A mídia tradicional decidiu, ao longo dos últimos meses, abraçar a agenda do combate a notícias falsas. O que, a primeira vista, poderia parecer uma causa nobre, no entanto, tornou-se na prática um pretexto para uma guerra contra veículos de menor porte. A capa da revista Época, da editora Globo, desta semana, é um exemplo.

Tendo como manchete principal “lorotolândia”, a reportagem visou descortinar os “dez dos maiores sites de notícias falsas do país”. Simulando ser uma pesquisadora acadêmica, a repórter compartilhou a intimidade de redatores de pequenos veículos de comunicação e não deixou claro o que seria uma notícia deliberadamente falsa a um conteúdo mal apurado, tampouco pesquisou o percentual disso no corpo dos sites citados.

Curiosamente, a matéria não se referiu a episódios clássicos da imprensa tradicional de notícias enviesadas. Há um ano, o jornal O Globo ganhou picos de acessos quando afirmou que o presidente Michel Temer renunciaria. Aquilo não aconteceu. No final da década de 1980, a edição de um debate da TV Globo foi manipulada para favorecer um candidato. Fake News?

Em entrevista ao Boletim da Liberdade no final de março, o pesquisador Adolfo Sachsida, colunista do Instituto Liberal, comentou o assunto. Ele defende a tese de que tão ou mais perigosas do que as notícias falsas, são as notícias deliberadamente escondidas porque não vão ao encontro da agenda dos veículos de comunicação que se propõem imparciais.

“Boa parte da mídia começou a abraçar agendas. Quando você abraça uma agenda, você passa a ter preferência por um local de mundo. Então você começa: o que é da minha agenda, eu favoreço; o que é contra, eu escondo. Me parece que a questão da mídia é essa: parte da mídia abraçou uma agenda progressista, uma agenda de esquerda. E aí tudo aquilo que vai contra essa visão de mundo ela procura deixar de lado”, disse.

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