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O Boletim acompanhou a sessão da Câmara dos Deputados que, depois de sete horas de duração, aprovou, na madrugada desta terça-feira (20), o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Faltava a aprovação do Senado Federal – e não tardou: pouco antes da meia-noite, em sessão iniciada por volta das 21h, foi dada a sanção à medida por um placar de 55 votos favoráveis a 13 contrários. [1]
O relatório foi elaborado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), que apoiou a intervenção. Ao contrário da Câmara, em que mais parlamentares se manifestaram, foram escalados cinco senadores para sustentar a intervenção e outros cinco para questioná-la. Com o quórum atingido e ampla maioria, agora a decisão de Temer poderá tranquilamente ser mantida até o fim do ano.
Mais uma vez, apoiadores da intervenção, como Marta Suplicy (MDB-SP), sustentaram que não há qualquer intenção de agredir os pobres e as favelas, mas sim de ajudá-los. Já os opositores, como a petista Gleisi Hoffmann (PR), continuaram apontando o que consideram um espetáculo de “pirotecnia” e contestando a adequação das Forças Armadas ao trabalho.
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