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Após pressão do MBL e mobilização nacional, Santander fecha exposição controversa em Porto Alegre

Movimento Brasil Livre foi acusado de promover a censura, mas respondeu que apenas estimulou o boicote, um instrumento legítimo dentro do mercado movido por consumidores insatisfeitos
Foto: Reprodução / Facebook

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Arte divulgada pelo MBL para esclarecer as diferenças entre censura e boicote. (Foto: Reprodução / Facebook)

Uma polêmica exposição no Rio Grande do Sul patrocinada pelo Santander foi o alvo de mobilizações populares e manifestações do Movimento Brasil Livre nos últimos dias. De acordo com os críticos, a mostra promovia zoofilia, pedofilia, insultava os cristãos e, para piorar, além do Santander, era financiada com dinheiro público por meio da Lei Rouanet e destinada a crianças de escolas públicas e particulares.

“O pretexto era promover a igualdade, a tolerância em relação à comunidade LGBT. Mas o que tem a ver pedofilia, zoofilia e atacar o cristianismo com liderança LGBT? Eu defendo que hetero, gays e bissexuais sejam tratados da mesma maneira. Agora, isso não tem absolutamente nada a ver”, comentou Kim Kataguiri em vídeo publicado na manhã desta segunda-feira (11).

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Na internet, o humorista Marcelo Tas questionou a iniciativa do MBL de atacar a exposição. “Defendo a liberdade. É estranho que uma entidade como a de vocês, que tem ‘Livre’ no nome, praticar censura a obras de arte”, escreveu. O MBL retrucou: “Censura seria se fôssemos impedidos de nos expressar sobre a exposição. Estranho é você confundir boicote com censura.”

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“Vocês querem exemplo melhor do que o livre mercado funcionando, do que clientes boicotando uma empresa por algo que contraria os próprios valores? Isso é absolutamente liberal. Nós não impomos nenhuma lei. Voluntariamente, os clientes se revoltaram e a empresa voltou atrás”, desabafou Kim Kataguiri, em resposta às críticas e sobre o cancelamento da exposição, anunciado nesse domingo (10) pelo Santander.

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Em nota, o banco pediu “sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”.

Confira, abaixo, fotos da exposição:

Quadros com referências diretas à crianças “viadas” (Foto: Reprodução / Facebook)
Foto: Reprodução / Facebook
Hóstias escarnecidas com palavras de alusão sexual (Foto: Reprodução / Facebook)

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