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Políticos ignoram educação de qualidade para todos

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Sergio Moura*

65 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais! Editorial do Estadão de 20/5/18, A Educação no País, conclui, pelos dados da PNAD 2017, que “… 41% da população adulta é analfabeta funcional. São pessoas que sabem escrever o nome, mas não conseguem ler e compreender manuais…”.

É uma França! Já se imaginou na França cercado de analfabetos funcionais?

A maioria dessas pessoas está condenada à pobreza e elas passarão pela vida sem deixar qualquer legado – talvez só filhos também pobres –, como acontece com 480 mil pessoas que aqui morrem anualmente. Uma atrocidade.

O mais triste é que o assunto acaba no preparo e na divulgação da PNAD. Talvez algum político diga “que horror!”, mas fica nisso. Eles, e elas, responsáveis por resolver o problema, saem de fininho, e prometem “mais e melhor educação” no futuro, que nunca chega.

Porquê? Porque o problema principal não é a educação em si, o problema é haver dinheiro para fornecer educação de qualidade a todos. Isto custa U$690 bi por ano, de acordo com nossa população e os padrões que os membros mais desenvolvidos da OCDE praticam. E governo e famílias aqui gastam menos de U$100 bi por ano, porque não têm mais. Sem dinheiro, sem educação.

A solução para educação de qualidade para todos, então, é criar um ambiente em que muitos investidores queiram arriscar seu capital na busca do lucro e ofereçam bons empregos para todos. Coisa que nossa Constituição e nossas leis proíbem. Ou se muda isso ou esqueçamos educação de qualidade para todos.

*Sergio Moura é autor do livro Podemos ser prósperos – se os políticos deixarem.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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