A deputada federal e vice-presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM), Adriana Ventura (Novo-SP), defendeu, nesta terça-feira (16), a necessidade de modernizar a regulação da medicina nuclear e ampliar o acesso da população a diagnósticos de precisão. Ela foi autora do pedido da audiência pública realizada na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados.
“A gente precisa tornar o Sistema Único de Saúde (SUS) sustentável. Então vamos dar acesso à população a uma precisão de diagnóstico, precisamos avançar na medicina nuclear”, afirmou.
O debate tratou do risco de desabastecimento de radiofármacos, medicamentos combinados com material radioativo usados em exames e tratamentos fundamentais para o diagnóstico de câncer, doenças cardíacas, neurológicas e da tireoide. O representante do Instituto Livre Mercado e da FPLM, David Chaves, reforçou a preocupação. Segundo ele, embora o Congresso já tenha aprovado emendas constitucionais permitindo a entrada de empresas privadas no setor, a atuação da Anvisa resultou em novas barreiras.
“Em vez de abrir o mercado, a agência editou uma série de resoluções normativas que resultaram em um fechamento ainda maior. Isso tem inviabilizado a entrada de empresas, encarecido os preços e dificultado o acesso dos hospitais e serviços de medicina nuclear aos insumos”, destacou Chaves.
Os debatedores defenderam ajustes regulatórios que garantam maior concorrência, redução de custos e segurança no abastecimento desses insumos estratégicos para a saúde da população.