O diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM) e secretário da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, Rodrigo Marinho, participou de forma online da audiência pública da Subcomissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo, que debateu o uso do serviço de moto por aplicativo na cidade.
Durante sua intervenção, Rodrigo ressaltou que a discussão vai além da regulação do setor e envolve o princípio da liberdade de escolha e a geração de oportunidades.
“Permitir os motoaplicativos é garantir que os mais pobres tenham acesso a um transporte que hoje não possuem. Além disso, é abrir espaço para que motociclistas e mototaxistas possam se conectar a grandes plataformas, ampliando sua renda e oportunidades. A visão do livre mercado é justamente essa: aumentar a liberdade de escolha do consumidor e de quem deseja trabalhar em novos serviços”, afirmou.
Ele também destacou o impacto do serviço em cidades nordestinas, onde a modalidade é essencial para a mobilidade urbana.
“No Nordeste, especialmente em capitais como Recife e Fortaleza, o mototáxi já é uma realidade importante para a população. Se houver legalização, haverá mais arrecadação de impostos, formalização da atividade e benefícios para os municípios, como o pagamento de INSS. Em São Paulo, isso pode significar geração de renda, melhoria na mobilidade urbana e integração com o transporte público. Hoje, cerca de 50% das corridas já funcionam de forma integrada, e precisamos pensar o transporte público como um sistema único, que combine ônibus, metrô e alternativas como os motoaplicativos”, disse.