No último domingo, a Venezuela foi palco de mais uma controvérsia nas eleições. A líder da oposição, María Corina, reivindicou a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia, apesar da autoridade eleitoral ter proclamado a reeleição do presidente Nicolás Maduro.
“Ganhamos e todos sabem disso”, afirmou María Corina, após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar a vitória de Maduro com 51% dos votos contra 44,2% de Urrutia. Corina, no entanto, declarou que Urrutia obteve 70% dos votos, alegando fraude nas eleições da Venezuela. “Foram violadas todas as normas”, declarou Urrutia, que pediu aos militares venezuelanos que respeitem a soberania popular.
As eleições foram marcadas por diversas irregularidades, incluindo atrasos e intimidações em zonas eleitorais. Voluntários pró e contra o governo se enfrentaram, e observadores internacionais foram barrados, aumentando as suspeitas de fraude. A empresária e ex-candidata a deputada federal, Katharyne Caiaffa, foi deportada ao chegar ao país para acompanhar as eleições como observadora eleitoral. Caiaffa iria encontrar seu namorado Pedro Rafael, que é de filho de uma venezuelana e será candidato a vereador pelo Partido Novo em 2024.
Venezuela pede ajuda
A situação crítica na Venezuela, sob o governo autoritário de Maduro, tem gerado um clamor crescente por liberdade e justiça. O país enfrenta repressão política, com mais de cem prisões relacionadas à campanha da oposição, segundo a ONG Foro Penal Venezolano.
A luta pela democracia na Venezuela continua. O povo venezuelano merece eleições justas e a oportunidade de escolher seu futuro sem medo ou repressão. A comunidade internacional deve apoiar essa causa, promovendo a liberdade e a justiça em um país que tem sofrido tanto sob a ditadura de Nicolás Maduro.